Sei que nas últimas postagens, tenho escrito a respeito de Política. Infelizmente, não dá para fechar os olhos e ignorar tudo que está acontecendo no Brasil. Sei que em outros países, existe uma movimentação grande, com perdas do bem mais precioso de uma Nação: VIDAS.
Tivemos uma oportunidade de ouro, durante a pandemia, em aprender a viver em sociedade, com respeito a opinião diferente, mesmo não concordando. Isso é salutar, discordar, nos permite pensar, refletir, e, em alguns casos, mudar nossa forma de como olhamos algo.
Ocorre que a pandemia já não é o monstro, não que devamos descuidar, mas ela não coloca mais tanto medo. Não aprendemos a cuidar e respeitar o próximo, em particular, no Brasil, houve um trabalho imenso em dividir o país.
Na estratégia militar de guerra, para se avançar em alguns casos, sobre o território, é preciso dividir as opiniões, sentimentos, povos, famílias. Quanto mais fragmentada a sociedade, mais fácil de conquistar, pois a oposição será sufocada pela falta de força e união.
Quando fragmentamos, classificando, como num estudo de biologia, espécie, subespécie, etc, mais fácil de impor a força, ou a linha de pensamento. Aqueles que foram divididos, chamados de minorias, se tornam vários conjuntos, satisfeitos por serem reconhecidos (isso é o ponto chave), que não irão se voltar contra àqueles que concordam e querem que eles se separem dos demais.
Viver em sociedade, é aceitar o diferente, mesmo que alguns comportamentos específicos destoem com a conduta que os demais tem. Mas, o respeito à individualidade e pensamento deve ser comum, mas isso não pode ficar fragmentando a sociedade como um todo. Como exemplo, leiam a história recente, sobre Hutus e Tutsis.
Quero poder voltar a escrever sobre ciência, tecnologia, curiosidades e outras matérias, que são mais agradáveis, mas não dá para ignorar. Façamos um exercício de reflexão, sobre como nos afastamos das pessoas de nossa convivência, nossos amigos, nossa família, por haver discordância ou alguém que se considera diferente, não esperar que as outras pessoas o vejam como ela é, um humano!