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terça-feira, 31 de julho de 2018

10 - Pessoas e objetos estranhos... - Sociedade/Comportamento




Este boneco do Buzz Lightyear, personagem do "Toy Story", foi encontrado no interior do corpo de um paciente depois de passar por um exame de raio-X 

sábado, 28 de julho de 2018

07 - Pessoas e objetos estranhos... - Sociedade/Comportamento


As justificativas dadas pelos pacientes para explicar o fato de ter algo estranho no interior do corpo também são pouco comuns e variam de um "tropeço quando o paciente estava nu" a "um desafio" 

sexta-feira, 27 de julho de 2018

quinta-feira, 26 de julho de 2018

quarta-feira, 25 de julho de 2018

04 - Pessoas e objetos estranhos... - Sociedade/Comportamento

O álcool também é uma das justificativas dadas pelos pacientes, diz Sindhian. Mas as gerações mais jovens estão sendo mais diretos. "Os mais jovens costumam dizer que foi um desafio, mas cada vez mais as pessoas admitem que o ocorrido se deve à tentativa de obter prazer sexual", diz

Sao moedas, dizem que uma coleção de mais de 50, engolidas, o estomago virou cofrinho...

terça-feira, 24 de julho de 2018

03 - Pessoas e objetos estranhos... - Sociedade/Comportamento

Os argumentos dados pelos pacientes para justificar o fato de ter algo estranho no interior do corpo são pouco comuns. "Às vezes os pacientes dizem que estavam nus enquanto faziam alguma tarefa doméstica quando 'cairam' ou 'tropeçaram' ou 'pularam sobre a cama' ou 'sentaram sobre o objeto'", diz Dreben ao "Huffington Post". "Outras vezes os pacientes afirmam que o ocorrido é resultado de atividade sexual", acrescenta.

Enfiar um óculo na região retal vai melhorar em que?

segunda-feira, 23 de julho de 2018

02 - Pessoas e objetos estranhos... - Sociedade/Comportamento


Imagens de raio-X revelam objetos estranhos no corpo humano10 fotos4 / 10
Caso de paciente que colocou uma fita cassete em seu corpo despertou a curiosidade dos autores do livro "Stuck Up!" Leia mais

Segundo um dos autores do livro, o motivo mais comum para esses objetos pararem no interior do corpo varia de acordo com a idade do paciente. "Crianças costumam engolir objetos ou enfiá-los no nariz ou orelhas", diz Sindhian. "No caso dos adultos, é mais comum encontrar objetos no reto. Em geral, essas pessoas buscam satisfação sexual com essa prática".

domingo, 22 de julho de 2018

01 - Pessoas e objetos estranhos... - Sociedade/Comportamento

Imagens de raio-X podem trazer surpresas aos médicos. De bonecas Barbie a iPods, uma série de objetos estranhos já foram encontrados no interior do corpo humano. A lista virou livro. Em "Stuck Up!" (em inglês, editora St. Martin's Press), os médicos Marty A Sindhian, Rich E. Dreben e Murdoc Knight, reúnem 100 imagens bizarras de raio-X.



sábado, 21 de julho de 2018

11 empresas são donas de todos os produtos que você encontra no supermercado - Economia


Ao caminhar por um supermercado, você deve se deparar com uma série de marcas diferentes, dando a impressão da existência de uma concorrência. Mas a realidade é bem diferente: um estudo realizado pela empresa CB Insights mostra que apenas 11 empresas controlam quase todas as marcas de alimentos presentes em um supermercado. São elas: Nestlé, Coca-Cola, Mars, Kellogg’s, Pepsico, Associated British Foods, Unilever, Kfratz-Heinz, Mondelez, Danone e General Mills.
Apesar do surgimento de uma série de empresas e startups do setor alimentício nos últimos anos, o cenário não parece se alterar. Isso acontece porque muitas gigantes acabam comprando concorrentes menores no momento em que eles começam a se destacar. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a brasileira Mãe Terra, que foi adquirida pela Unilever. A Nestlé também realizou aquisições como a da Blue Bottle Coffee, cafeteria gourmet dos Estados Unidos.
Dados da Research and Markets apontam que o mercado global de alimentos embalados deve faturar mais de US$ 3 trilhões nos próximos dois anos. Isso significa que as grandes empresas devem seguir faturando. Confira abaixo alguns exemplos de empresas de cada uma das gigantes:

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Nasa adia mais uma vez lançamento de poderoso telescópio espacial - Astronomia


A lente principal do telescópio James Webb em uma foto tirada no Texas em 16 de maio de 2017

O lançamento do poderoso telescópio espacial James Webb foi adiado mais uma vez pela Nasa devido a problemas técnicos e erros humanos, e não acontecerá antes de março de 2021. Projetado na década de 1990, o telescópio deveria ter sido inaugurado inicialmente em 2010, como foi anunciado em 2002. Mas esta data foi sendo adiada, primeiro para 2013, depois para 2018, 2019, e em março deste ano houve o anúncio de que estaria pronto para maio de 2020.
Uma comissão independente foi nomeada para fazer uma avaliação sobre os avanços em sua construção e seu relatório. Ao mesmo tempo, a Nasa anunciou que a nova data para a estreia deste telescópio seria em 30 de março de 2021, e que seu custo total subiria para 9,6 bilhões de dólares - dos quais 8,8 são para seu desenvolvimento -, 800 milhões a mais do que havia sido autorizado pelo Congresso, que deverá realizar uma votação para aprovar uma extensão do projeto. Em 2007 foi calculado que o James Webb custaria 4,5 bilhões.
A agência espacial europeia e o Canadá são sócios neste complexo projeto, que aspira a construir um telescópio cem vezes mais potente que o Hubble, inaugurado em 1990. Será posto em órbita em volta do Sol, a 1,5 milhão de km da Terra, enquanto o Hubble está a "apenas" 600 km. Será dobrado como um origami dentro de um foguete do tipo Ariane 5, lançado de Kourou, na Guiana Francesa, e sua implementação será particularmente complicada. Seu escudo solar, de cinco camadas, será do tamanho de uma quadra de tênis.
Tom Young, que dirige a comissão que avalia este projeto, informou que o erro humano, a falta de experiência em áreas como o escudo solar, a grande complexidade da tarefa e um otimismo exagerado foram as causas deste último adiamento.
A resposta da Nasa a tudo isso?! "Vale a pena esperar por Webb".

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Sexo com menor é crime - Sociedade


Christine Taylor, de 44 anos, pediu pizza para comemorar a chegada do ano novo. A casa, em Naperville, subúrbio de Chicago (Illinois, EUA), estava cheia, mas a mulher se encantou com o entregador e acabou o levando para um quarto. Durante meia hora os dois fizeram sexo.
Horas depois, na mesma casa, Christine voltou a atacar e fez sexo com o filho de 16 anos de uma amiga. Os dois participavam do réveillon na residência de Christine e já estavam presentes quando a anfitriã teve relação sexual com o entregador, de 22 anos.
De acordo com o processo, Christine, que é professora de arte em escola de ensino médio, pediu a companhia do adolescente para levar o seu cão para dar uma volta. Entretanto, em vez de deixar a casa, a professora levou o adolescente para o mesmo quarto. A mãe do jovem sentiu falta do filho e, após vasculhar a casa, flagrou o adolescente fazendo sexo com Christine.
O filho de 12 anos de Christine chamou a polícia e o adolescente não era aluno de Christine.
Caça às bruxas, só pode ser, visto que tudo parece ter sido concensual, e a Dna. Christine poderia controlar sua volúpia, mas deixo para que as leis julguem.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Amor explosivo - Comportamento


Esta informação não é nova, mas não menos curiosa. Um ex-soldado detonou uma granada após ele e a esposa, vereadora e integrante do partido governista na Rússia, fazerem sexo dentro de um carro em Novosibirsk.
Os corpos de Nikita Tislenko, veterano de serviços especiais na guerra na Ucrânia, e Oksana Bobrovkskaya foram achados mortos e seminus. O carro – um Toyota Rav-4 – teria sido dado a Oksana pelo partido Rússia Unida, liderado pelo presidente Vladimir Putin. Nikita não aprovaria os presentes que a esposa recebia do seu grupo político.
“Comparadas ao rápido crescimento da carreira de Oksana, as ambições do marido dela fracassaram”, comentou Victor Kozodoi, porta-voz do Rússia Unida. Há, ainda, uma versão na imprensa russa que afirma que Nikita teria forçado Oksana a fazer sexo sob a ameaça da granada.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Tailandeses compram passagens aéreas para poder viajar com bonecos hiper-realistas ao seu lado - Comportamento/Sociedade


As bonecas são conhecidas como Luk Thep (criança anjo), e alguns proprietários acreditam que elas têm poderes sobrenaturais. Para a companhia aérea Thai Smile Airways, as bonecas precisam respeitar as mesmas regras que os passageiros humanos. Elas devem usar cinto de segurança, e podem usufruir do serviço de bordo (comida e bebida) durante todo o voo.
Sem passagem, as bonecas são tratadas apenas como bagagem de mão. Mas um memorando foi enviado pela companhia à equipe de funcionários, no qual pede que as bonecas sejam tratadas como crianças.
Essas bonecas são caras, custam por aqui, na faixa de US$ 1,000 . As pessoas que ganham/compram, acabando se ligando emocionalmente, tratando como uma criança de verdade. Se são mágicas ou não, sinceramente, não pretendo descobrir.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

06 - Festa de despedida desta etapa de vida - Doença terminal - Sociedade


This July 24, 2016 photo provided by Niels Alpert, Betsy Davis, smiles during a going away party with her family and friends in Ojai, Calif.  In early July, Davis emailed her closest friends and family to invite them to a two-day celebration, telling them: "These circumstances are unlike any party you have attended before, requiring emotional stamina, centeredness, and openness.  And one rule: No crying."  Davis, diagnosed with ALS,  held the party to say goodbye before becoming one of the first California residents to take life-ending drugs under a new law that gave such an option to the terminally ill. (Niels Alpert via AP)
A morte é um tabu. Alguns povos comemoram seus mortos, realizando festas alegres, onde entendem que os que partiram, não gostariam de tristeza. Outros cultuam e, o momento que é tão dolorido, se torna ainda mais pesado.
É conhecida a máxima que começamos a morrer assim que nascemos.  E todos iremos morrer, ao menos o corpo perecerá, conforme entendimento de muitas religiões, onde somos matéria e espírito. O Espírito viverá mesmo com o corpo inerte.
Eu, pessoalmente tenho minha posição religiosa, mas que não deve influenciar nas demais pessoas, pois cada qual deve escolher seu caminho onde se sinta acolhido. Então, sou daqueles que entendem que apenas o corpo se deteriora, e aqui estamos para melhorar nossas atitudes, pensamentos, posturas. Estamos para evoluir, aprendendo o respeito, caridade, humildade, trabalho e preservação. Nisso eu acredito e tenho procurado me focar, sem tirar de lado minhas preocupações diárias e necessidades sociais/econômicas.
Betsy Davis definiu o fim de sua jornada, com isso elegeu uma reunião de despedida, de forma festiva e alegre, apesar de considerar o momento complicado. Busco ter dignidade em sua partida e assim o fez. O reencontro com as pessoas, eu encaro como um resgate, procurando dirimir qualquer desavença.
Não sei se ela fez o certo, mas é algo que não podemos julgar, pois ela teve a possibilidade de escolha e assim o fez. Que o sorriso estampado nos faça refletir e entender que morrer pode ser apenas uma nova forma de renascer...

domingo, 15 de julho de 2018

05 - Festa de despedida desta etapa de vida - Doença terminal - Sociedade


Trajada de um quimono japonês (um dos itens da lista de coisas para fazer antes de morrer) Betsy viu seu último pôr do sol e tomou os medicamentos as 18 e 45, ao lado de seu médico, acompanhante, massagista e sua irmã, que segurava sua mão. Quatro horas depois Betsy morreu

sábado, 14 de julho de 2018

04 - Festa de despedida desta etapa de vida - Doença terminal - Sociedade


Na festa, amigos que não se viam a muito tempo voltaram a ter contato, e Betsy entrava e saía das várias salas com sua cadeira de rodas elétrica. Em um certo momento, ela chamou seus amigos para seu quarto para vestirem algumas roupas que ela tinha escolhido para eles, todos vestiram e riram bastante. Os convidados também receberam "souvenires da Betsy", uma pintura, produto de beleza ou outra lembrança. Cada lembrança tinha uma notinha explicando o seu significado.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

03 - Festa de despedida desta etapa de vida - Doença terminal - Sociedade

Ela descobriu a doença em 2013. Essa condição afeta as células nervosas do cérebro e da medula espinhal, e como consequência, Betsy foi perdendo todo o controle do seu corpo, e por isso ela decidiu realizar um encontro como uma forma alegre de dizer adeus antes de, digamos assim, se matar. Ela planejou tudo detalhadamente para o encontro do fim de semana de 23 e 24 de julho, inclusive as horas precisas em que entraria em coma, e dividiu esses planos com seus convidados nos convites.

Os convidados vieram de Chicago, Nova York e de boa parte da Califórnia. Uma mulher levou um violoncelo, outro homem uma gaita, e na festa houve drinques, a pizza do restaurante favorito de Betsy e uma exibição de "A Dança da Realidade", do diretor chileno Alejandro Jodorowsky, um dos filmes favoritos dela. Com o fim de semana chegando ao fim, os amigos se despediram com beijos e abraços de Betsy, se juntaram para uma foto e foram embora. Betsy foi para uma cama em uma colina próxima, onde tomou uma combinação de morfina, pentobarbital e hidrato de cloral.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

02 - Festa de despedida desta etapa de vida - Doença terminal - Sociedade

"Para mim e todos os outros que foram convidados, foi muito difícil pensar nisso, mas não havia chance de não ir", conta o amigo Niels Alpert, um cinematografo de Nova York. "A ideia era ir e passar um lindo fim de semana que culminaria num suicídio. Não é algo normal, não é algo normal do dia a dia. Em meio a diversão, sorrisos, risadas, tinha um pano de fundo, um clima de que sabíamos o que viria", diz ele.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

01 - Festa de despedida desta etapa de vida - Doença terminal - Sociedade


Em julho de 2016, Betsy Davis convidou 30 amigos mais próximos e familiares para uma festa no fim de semana, na sua casa no sul da Califórnia. O convite enviado para os convidados dizia o seguinte: "As circunstâncias são completamente diferentes de qualquer festa que vocês viram antes: esta vai exigir resistência emocional, foco e mente aberta". Na festa ela exigia apenas uma regra: ninguém podia chorar na frente dela.
A artista de 41 anos sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), a rara doença degenerativa que ficou mundialmente conhecida graças ao "desafio do balde de gelo", em 2014. Betsy idealizou a reunião para dizer adeus antes de se tornar uma das primeiras pessoas na Califórnia a utilizar a lei estadual (aprovada no mesmo mês) que permite que os pacientes terminais recorram à eutanásia.

terça-feira, 10 de julho de 2018

04 - LopBuri Monkey Festival - Turismo

As autoridades aproveitam a presença dos descendentes de Hanuman para atrair turistas e todos os anos realizam o Festival dos Macacos no final de novembro, um grande banquete no qual participam a maioria dos macacos.
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Este evento foi realizado pela primeira vez em 1989 e foi uma iniciativa do empresário local Yongyuth Kiwattananusont. Plaek Thepalak, governador da província, garante que os macacos e os homens aprenderam a conviver após muitos anos de coexistência.
"Embora (a presença de macacos) afete a vida e o trabalho das pessoas, basicamente convivem pacificamente", disse à Efe o governador, acrescentando que as autoridades cuidam da saúde dos animais e também evitam a superpopulação.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

03 - LopBuri Monkey Festival - Turismo


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O tailandês assegurou que não odeia os macacos, embora estes às vezes mordam os aros das rodas dos carros e deixem mau cheiro por causa da urina e das fezes. "Quanto mais comida dão (nas lojas), mais macacos vêm. Lá urinam e defecam, deixando estas lojas cheirando mal", disse Taveesak, acrescentando que os moradores apresentam queixas às autoridades.
Segundo o "Ramakian", Thotsakan raptou a esposa de Rama, Sida, e a levou para a ilha de Lanka, onde foi finalmente resgatada com ajuda de Hanuman, um macaco com poderes especiais, astutos e mulherengos que alcança a imortalidade. O próprio nome Lopburi é inspirado em um personagem deste poema épico que ilustra o ecletismo religioso na Tailândia, onde a maioria professa um budismo misturado com crenças hindus e animistas.

domingo, 8 de julho de 2018

02 - LopBuri Monkey Festival - Turismo

Em Prang Sam Yot, construído no século XIII, os macacos se banham em pequenos tanques, descansam em torno das três grandes torres do monumento ou sobem nos turistas na busca de comida ou qualquer objeto que lhes chame a atenção.
Enquanto os devotos acendem suas velas e deixam o incenso na frente da estátua dourada de Vishnu em Phra Karn, os macacos balançam nos galhos de uma grande figueira sagrada no recinto ou se refestelam com bananas, melões e todo tipo de frutas.
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Curiosamente, escalam do lado de fora do templo que acolhe a imagem, mas não tentam entrar. Quase todas as lojas têm um bastão caso os macacos se descontrolem, mas geralmente a convivência é pacífica e até são alimentados pelos moradores.
"Convivemos há muito tempo. Estou há 40 anos aqui e sempre houve macacos. No entanto, o seu número cresceu nos últimos anos. Antes, quando cheguei, havia menos", explicou à Agência Efe Taveesak Srisangnan, um morador de 74 anos.
"Agora conheço todos os aspectos do seu comportamento. O mais importante é estar atentos às nossas propriedades", acrescentou Taveesak, que dirige uma pequena loja de alimentos em frente ao altar hindu.

sábado, 7 de julho de 2018

01 - LopBuri Monkey Festival - Turismo

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Os símios descendentes do deus-macaco Hanuman vivem como reis na cidade de Lopburi, na Tailândia, onde são alimentados duas vezes ao dia pelas autoridades locais e passeiam tranquilamente por ruas e templos. A estimativa é que haja mais de 3.000 macacos na cidade, situada cerca de 150 quilômetros ao norte da capital Bangcoc, embora as maiores colônias fiquem no templo de estilo khmer Prang Sam Yot e no altar Phra Karn dedicado ao deus Vishnu.
A razão pela qual são tolerados e até bajulados se deve à lenda segundo a qual são descendentes de Hanuman, que ajudou o príncipe Rama (avatar de Vishnu) a vencer o demônio Thotsakan, de acordo com o poema épico de origem hindu "Ramakian" (versão tailandesa do "Ramayana" indiano). Bandos de macacos escalam as árvores, os postes de luz e as fachadas dos prédios que têm grades nas janelas para evitar as visitas inesperadas dos animais.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

10 - O DIA A DIA NO LADO SEM GLAMOUR DE DUBAI - Turismo/Sociedade

Seguindo à risca a fama de bons negociadores árabes, o vendedor apresenta seu portfólio e negocia o preço a cada não que recebe. Uma bolsa da marca Kate Spade, que começou a ser negociada a 300 dirhams (cerca de R$ 300) baixou para 200 dirhams em menos de dois minutos e, diante das negativas, caiu à metade do preço. Ao desistir da compra, o vendedor solta: “Você quer pagar quanto?”
Negociar preço faz parte da tradição entre os árabes. A regra só não vale para as lojas de luxo que fazem parte do Dubai Mall, com 1,2 mil lojas, a cerca de 20 quilômetros da região de Deira. Um chinelo Havaianas genérico no mercado popular chega a custar, por exemplo, 20 dirhams (cerca de R$ 20), sem pechincha. Um modelo legítimo sai, no mínimo, a 125 dirhams (R$ 125). E não tem como barganhar preço. O mesmo vale para os produtos de cashmere - a versão genérica sai a cerca de R$ 20 convertidos, com direito a pechincha, enquanto um modelo original não sai por menos de dez vezes mais.
No maior shopping do mundo, apenas um dos vários restaurantes instalados no local permite a venda de bebida alcoólica. Turistas e moradores só têm autorização para beber dentro de restaurantes e hotéis credenciados. Uma garrafa de vinho não sai por menos de 200 dirhams.
Brasil. O chinelo da marca brasileira Havaianas, que recentemente foi adquirida pelo grupo J&F, da família Batista, dona da JBS (Friboi), é negociado em pelo menos três lojas do Dubai Mall. E uma loja chamada “Brazil” dentro do mesmo shopping não tem um produto brasileiro. Segundo a vendedora, o dono é árabe e os produtos são importados da França, inclusive os chinelos.
Comer bem também não é uma opção barata em Dubai. No suntuoso complexo de resort Jumeirah, um jantar a dois mais simples não sai por menos de 400 dirhams. O local é voltado para os turistas e homens de negócio do mundo árabe. As burcas - traje usada pelas mulheres locais - cedem espaço para as dezenas de dançarinas de dança do ventre. Uma diversão garantida sob medida para turista.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

09 - O DIA A DIA NO LADO SEM GLAMOUR DE DUBAI - Turismo/Sociedade

No estilo do bom negociador árabe, vendedores reduzem preços até convencer o cliente a ficar com o produto, especialmente os genéricos
São duas horas da tarde de uma quarta-feira no centro velho de Dubai. As minaretes (torres de mesquitas) começam a ecoar, convocando os muçulmanos para as orações. As portas dos pequenos comércios são baixadas. Quase todos os vendedores se recolhem. As ruas estreitas de Al Ras começam a ficar vazias e boa parte dos turistas acompanha com curiosidade a movimentação ao seu redor.
Faz parte da tradição nos países de origem árabe os muçulmanos se dedicarem às orações e parar tudo o que estão fazendo para se dedicarem à reza. As sextas-feiras são consideradas sagradas e geralmente os comércios não abrem.
Mas nem todos os muçulmanos seguem essa regra à risca. “O que você está procurando?”, pergunta com uma voz baixa um vendedor da região do “Golden Souk” (mercado de ouro) da região de Al Ras. A reportagem pede para ver as bolsas falsificadas, mas antes pergunta o preço. “A gente conversa lá”, responde o vendedor, que não quis se identificar.
Após percorrer algumas vielas, sem falar nada, o vendedor entra em um prédio antigo e aperta o botão do elevador. Diz que seus produtos ficam estocados seis andares acima e que tem a nova coleção de bolsas genéricas de Louis Vuitton, Chanel e Prada com desconto. Ele sugere também mostrar sua “flagship store”, nome dado às lojas-conceito que servem como vitrine para mostrar a coleção.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

08 - O DIA A DIA NO LADO SEM GLAMOUR DE DUBAI - Turismo/Sociedade

O ministro do Meio Ambiente e Água dos Emirados Árabes Unidos, Rashid Ahmad bin Fahd, que participou da abertura do evento deste ano, afirmou que a prioridade dos principados que compõem os Emirados Árabes Unidos é tocar projetos de construção que não utilizem matéria-prima fóssil. Os governos desses emirados vão dar incentivos a construções que concentrem esforços em economia de energia.
Com abundância de petróleo, mas escassez de recursos naturais, os países do Oriente Médio estão revendo parte de suas prioridades para o futuro. Toda a água consumida em Dubai e na maioria dos países árabes passa por um processo de dessalinização (retirada de excesso de sal e outros minerais). Agricultura praticamente é nula – por isso muitos fundos de investimentos administrados por famílias bilionárias árabes buscam fazer investimentos nesse segmento no Brasil, por exemplo.
Infraestrutura. Nos últimos anos, Dubai também investiu fortemente em infraestrutura. O ritmo diminuiu durante a crise global, mas começou a ser retomado, segundo da DMG Events. Os investimentos em ampliação de aeroportos em Dubai, por exemplo, estão estimados em US$ 40 bilhões entre este ano e 2022 para atender à crescente demanda de passageiros e de movimentos de cargas da região. A nova estrutura terá capacidade para atender 100 milhões de passageiros ao ano.
Dubai também pretende investir na expansão das linhas de metrô, hoje com 47 quilômetros, mas ainda insuficientes para chegar a bairros afastados. A região dos Emirados Árabes Unidos também prevê projetos ferroviários, com aportes de US$ 25 bilhões.

terça-feira, 3 de julho de 2018

07 - O DIA A DIA NO LADO SEM GLAMOUR DE DUBAI - Turismo/Sociedade

Segundo Saeed, a construtora tem mais tradição em ativos imobiliários comerciais e este será seu primeiro dentro desse conceito voltado para energia limpa. “Construímos um conjunto comercial de sete torres na parte financeira da cidade.”

Condomínio de luxo usa energia solar e tem carros elétricos para locomoção dos moradores

Ao longo da rodovia que dá acesso à cidade sustentável, vários condomínios de luxo e resorts também estão sendo erguidos. Batizados com nomes pomposos, como Beverly Hills (alusão ao bairro de alto padrão da Califórnia, nos EUA), por exemplo, os condomínios são voltados para altos executivos, sobretudo estrangeiros, que buscam manter o mesmo padrão de vida e de conforto de seus países de origem. A ideia é que as famílias não precisem se deslocar para a região mais central de Dubai para fazer compras.
Depois de um boom imobiliário em Dubai, o setor de construção enfrentou um período de crise entre 2009 e 2012, e agora está retomando seus negócios. Construtoras como Damac, Emaar, Meera e Nakheel voltaram a tocar seus projetos e as principais avenidas estão tomadas por obras.
Os investimentos em projetos sustentáveis nos países do Oriente Médio deverão crescer nos próximos anos e devem receber incentivos dos governos locais, segundo os organizadores da Big 5, maior feira de construção civil da região, realizada na última semana de novembro.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

06 - O DIA A DIA NO LADO SEM GLAMOUR DE DUBAI - Turismo/Sociedade

Batizado de ‘cidade sustentável’, projeto de Dubai foi desenvolvido para ser autossuficiente em energia limpa
A vida no deserto pode ter suas vantagens, mas seu preço é alto. A cerca de 30 quilômetros do centro financeiro de Dubai está sendo erguido um projeto batizado de “cidade sustentável” – um condomínio de casas de luxo abastecidas com energia solar desenvolvido pela construtora Diamond Developers.
As casas foram entregues no primeiro semestre de 2016, mas o projeto total, que prevê ainda um complexo comercial integrado ao condomínio – com supermercados, lojas de departamento e escolas privadas – ficou pronto no início de 2017.
“O investimento neste projeto, o primeiro totalmente sustentável, foi de cerca de US$ 350 milhões”, disse Faris Saeed, presidente da construtora. O condomínio de luxo conta ainda com estábulos para cavalo, estufas irrigadas para produção no local de hortaliças e verduras, e carros elétricos para locomoção dos moradores dentro do condomínio. Essas estufas foram idealizadas para o consumo dos próprios moradores – uma taxa extra será cobrada por esse benefício –, e o excedente será vendido para a comunidade em uma feira organizada pela administração do condomínio.
O desembolso para fazer parte da cidade sustentável será alto. Uma casa de três quartos de alto padrão nesse condomínio custa cerca de US$ 1 milhão e uma residência de quatro quartos sai a US$ 1,2 milhão.

domingo, 1 de julho de 2018

05 - O DIA A DIA NO LADO SEM GLAMOUR DE DUBAI - Turismo/Sociedade

Ahmad concordou em dar entrevista, mas não quis que seu porta-malas fosse fotografado pela reportagem. Para não perder oportunidade de fazer negócio, tentou a todo custo vender uma bolsa genérica para o Estado. Diante da recusa, puxa conversa e pergunta sobre o Brasil e futebol. Foi mais uma tática de venda frustrada. Depois emendou: “Tenho uma namorada brasileira. Ela se chama Ana Paula e mora em São Paulo. Falamos pela internet.”
A poucas quadras da lojinha de Ahmad, Sajim Herij, indiano de 22 anos, ainda não teve ainda a mesma sorte de ser empreendedor como o vendedor afegão. Herij vive há dois anos em Dubai e trabalha para na equipe de Ali Mamuti. Tentou emprego na construção civil, mas não deu certo. Disse que não tinha talento. Mora em um pequeno imóvel alugado longe de Deira. Longe da família, não faz coro aos colegas imigrantes. “Morar em Dubai é muito bom. Há várias oportunidades de emprego aqui”. Mas disse que não sobra muito dinheiro para se divertir.
Assim como nos Estados Unidos, os indianos e paquistaneses também dominam os táxis. Muhammad Zohaib, de origem paquistanesa, trabalha para uma espécie de cooperativa, mas faz bicos oferecendo-se para fazer pequenas viagens aos turistas.
A contratação de mão de obra barata é comum nos principados que formam os Emirados Árabes Unidos. A massa de trabalhadores é formada, sobretudo, por imigrantes indianos e paquistaneses, muitas vezes em condições consideradas precárias. No ano passado, uma série reportagens do jornal britânica The Independent mostrou “um lado obscuro” de Dubai, escondido por trás dos arranha-céus e de todo o luxo.