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segunda-feira, 31 de maio de 2021

317 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santa Catarina) - Turismo


Conhecida por suas praias, a Ilha de Santa Catarina também é pródiga em termos de cavernas. Há dezenas delas espalhadas por seus morros e costões. Dois são os principais tipos de cavernas encontrados na Ilha: furnas de abrasão marinha (Sea Caves) e cavernas de blocos (Talus Caves).


domingo, 30 de maio de 2021

316 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santa Catarina) - Turismo

 Existem duas grandes lagoas na ilha: a Lagoa da Conceição, de água salobra, situada no centro-leste, e a Lagoa do Peri, de água doce, situada no sudeste. Outras lagoas menores existentes são: Lagoinha do Leste, na praia do mesmo nome, Lagoa da Chica e a Lagoinha Pequena, ambas próximas à praia do Campeche.

A geomorfologia da ilha sofre influência da serra do Mar, da serra Geral e do intemperismo litorâneo: predominam os granitos da serra do Mar, ocorrendo derrames basálticos esporadicamente. Isso por estar situada na divisa entre as duas serras.

Vista panorâmica da lagoa da Conceição.de condutos e galerias. Entre elas destacam-se a Gruta das Feiticeiras com seu grande salão, a Caverna do Rei habitada clandestinamente e a Gruta do Saco Grande onde foi encontrada uma rã da espécie Ischnocnema manezinho (Garcia, 1996) que acredita-se poder estar restrita à sua localidade-tipo, a Ilha de Santa Catarina.


sábado, 29 de maio de 2021

315 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santa Catarina) - Turismo

 

O clima pode ser considerado subtropical úmido. As temperaturas variam em média de 26° a 30°C no verão e de 10° a 22° C no inverno. A temperatura média anual está em torno de 24°C. Devido à proximidade do mar, a umidade relativa do ar é de 80% em média. As chuvas são mais frequentes na primavera e no outono, ocorrendo normalmente dois "estios": um no verão, outro no inverno.


sexta-feira, 28 de maio de 2021

314 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santa Catarina) - Turismo

Relevo

O ponto culminante da ilha é o morro do Ribeirão da Ilha, com 532 m de altitude, situado no distrito do mesmo nome. Há várias cadeias de montanhas que se estendem na direção norte-sul: no norte, no centro e, separada das demais pela planície de entremares do Campeche, o maciço da Lagoa do Peri e do Ribeirão da Ilha.



quinta-feira, 27 de maio de 2021

313 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santa Catarina) - Turismo

A ilha de Santa Catarina é ligada ao continente por três pontes, a ponte Hercílio Luz, a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos. Estas pontes vencem um canal que tem cerca de 500 metros de largura e até 28 metros de profundidade. O estreito formado dá nome a um dos bairros continentais da cidade e delimita as baías Sul e Norte.


quarta-feira, 26 de maio de 2021

312 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santa Catarina) - Turismo

A ilha é a maior de um arquipélago constituído por mais de 30 ilhas, sendo a maioria ilhas pertencente ao município de Florianópolis. Além dessas, fazem parte do arquipélago ilhas de municípios vizinhos como a ilha de Anhatomirim, ilha das Cabras, ilha do Arvoredo, ilha Deserta e ilha Galés entre outras.



A Ilha de Santa Catarina e região circunvizinha em imagem de satélite (NASA).

segunda-feira, 24 de maio de 2021

311 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santa Catarina) - Turismo

 

A maior parte do município de Florianópolis (97,23%), capital do estado, fica na ilha de Santa Catarina. O centro da cidade fica na região centro-oeste, havendo diversos bairros e distritos distribuídos no restante da ilha: os bairros da Carvoeira, Córrego Grande, Itacorubi, Pantanal, Santa Mônica e Trindade (onde fica a UFSC) localizam-se no centro da ilha. Ao noroeste ficam Santo Antônio de Lisboa, Cacupé, Sambaqui, a Barra do Sambaqui e a Daniela. No norte estão as localidades de Ingleses, Canasvieiras e Jurerê. No centro-norte Ratones, Vargem Grande e Vargem Pequena. No nordeste o Rio Vermelho. No leste a Barra da Lagoa, a Lagoa da Conceição, Rio Tavares e Campeche. No sudeste o Morro das Pedras e Armação do Pântano do Sul. No sul o Pântano do Sul e a Costa de Dentro. No centro-sul a Costa de Cima. No sudoeste a Caieira da Barra do Sul e o Ribeirão da Ilha.

domingo, 23 de maio de 2021

310 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santa Catarina) - Turismo

Ilha de Santa Catarina



A ilha de Santa Catarina é parte do município de Florianópolis e situa-se no oceano Atlântico, no litoral sul do Brasil, no centro do litoral do Estado de Santa Catarina, entre as latitudes 27° sul e longitudes 48° oeste. Tem cerca de 54 km de comprimento (norte–sul) por no máximo 18 km de largura (leste–oeste), ao norte, totalizando uma área de 424,4 km².

sábado, 22 de maio de 2021

309 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Atol das Rocas) - Turismo

O atol é também o paraíso de muitas espécies aquáticas. Por se tratar de uma montanha isolada, próxima de mares profundos e afastados da costa, ele é ideal para peixes de todos os tamanhos, moluscos, algas, crustáceos e tartarugas. Quase cem espécies de algas, 44 de moluscos, 34 de esponjas, sete espécies de coral e duas espécies de tartarugas já foram ali identificadas. Entre os 24 crustáceos, destacam-se o caranguejo terrestre e o aratu, que somente habitam ilhas oceânicas. O primeiro levantamento da fauna de insetos do Atol foi realizado em 2000, quando 12 espécies de insetos foram registrados e 3 espécies de aracnídeos, dentre eles um escorpião com veneno pouco perigoso para humanos.


Em Rocas foram ainda catalogadas 147 espécies de peixes diferentes, entre os sargos, garoupas, meros e xaréus. Mas apenas duas dessas espécies, o bodião e a donzela são exclusivas da região, que abrange o Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha, o tubarão-limão, uma espécie rara em Rocas tem motivado estudos de vários cientistas brasileiros e estrangeiros, a espécie passa o início da vida em cardumes, na laguna e nas piscinas do atol.

sexta-feira, 21 de maio de 2021

308 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Atol das Rocas) - Turismo

As piscinas naturais do Atol das Rocas.

O Atol das Rocas serve de berçário a muitas espécies. Todos os anos milhares de aves e centenas de tartarugas-verdes retornam para lá para desovar. O local também é área de abrigo e alimentação da tartaruga-de-pente. Tem uma enorme importância ecológica fundamental por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais.

Ao lado do Arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas é considerado uma das áreas mais importantes para a reprodução de aves marinhas tropicais do Brasil, abrigando pelo menos 150 milhares de aves, de quase 30 espécies diferentes. Atualmente vivem, o ano todo, cinco espécies de aves residentes: duas de atobás, uma de trinta-réis ou andorinha-do-mar e duas de viuvinhas, os atobás-de-patas-vermelhas e as fragatas vêm de Fernando de Noronha para pescar. Além delas, 25 espécies migratórias fazem de Rocas um porto permanente. Passam por ali espécies originárias da Venezuela, da África e até maçaricos provenientes da Sibéria.

quinta-feira, 20 de maio de 2021

307 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Atol das Rocas) - Turismo

As areias de Rocas têm origem biológica, sendo compostas principalmente por estruturas calcárias fósseis de algas coralináceas da sub-família Melobesioideae e da família Corallinaceae, além de algas verdes do gênero Halimeda e de foraminíferos bentônicos, principalmente Amphistegina radiata e Archaias sp (Coutinho e Morais, 1970 citado por KIKUCHI, 1999).

Essas areias de origem biológica acumularam-se em duas faixas com forma de anel aberto no interior do atol, originando a Ilha do Farol e a Ilha do Cemitério. Juntas, têm uma área de aproximadamente 36 ha. Durante a maré baixa, o anel de recifes que forma o atol fica exposto e, no seu interior, surgem piscinas naturais, de tamanhos diversos e profundidade de até 6 m. Na maré alta, apenas as duas ilhas interiores e o perímetro do atol, com sua margem formada por recifes, ficam emersas.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

306 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Atol das Rocas) - Turismo

Os recifes que compõem Rocas crescem no topo de um monte submarino pertencente à Zona de Fratura de Fernando de Noronha. Com uma área de aproximadamente 755,1 ha, o Atol das Rocas está entre os menores do mundo. De formato oval, tem 3,7 km de comprimento, 2,5 km de largura e um perímetro 7 km.



terça-feira, 18 de maio de 2021

305 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Atol das Rocas) - Turismo


A Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas está inserida em uma área de 37,820 ha, delimitada pela isóbata de 1,000 m de um monte submarino pertencente à Cadeia Fernando de Noronha, a partir da Ilha do Farol. O atol tem uma área de aproximadamente 755,1 ha e abriga, além da Ilha do Farol, a Ilha do Cemitério, ambas de origem biogênica.

O Atol das Rocas é o único atol do oceano atlântico sul e tem importância ecológica fundamental por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

304 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Atol das Rocas) - Turismo

 

O Atol das Rocas é protegido por uma reserva biológica. É a primeira Reserva Biológica Marinha do Brasil. Sua criação deu-se através do Decreto-lei N.º 83.549, de 5 de junho de 1979. Sua gestão cabe atualmente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e as únicas atividades humanas permitidas em seu interior são aquelas relacionadas à pesquisa científica.

domingo, 16 de maio de 2021

303 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Atol das Rocas) - Turismo

 




Devido à pouca profundidade de suas águas, a navegação nesse trecho da costa é muito perigosa. Os acidentes marítimos em Rocas eram frequentes e, no final do século XIX, no dia 19 de novembro de 1881 iniciou-se a construção do primeiro farol do Atol das Rocas, na ilha atualmente conhecida como Ilha do Farol (Rodrigues, 1940 e Andrade, 1959, citados por Kikuchi, 1999).

sábado, 15 de maio de 2021

302 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Atol das Rocas) - Turismo

 Atol das Rocas, fotografado da Estação Espacial Internacional durante a Expedição 22

O primeiro mapa que mostra o Brasil conquistado pelos portugueses, o Planisfério de Cantino, de 1502, já registrava a existência do Atol das Rocas. Uma outra menção a Rocas é atribuída ao almirante Dario Pais Leite, que descreveu o naufrágio de uma das naus da expedição liderada pelo navegador português Gonçalo Coelho à costa do Brasil, em 1503. Apesar de ser conhecido desde o século XVI, o primeiro mapa detalhado de Rocas surgiu apenas em 1852, desenhado pelo capitão-tenente Phillip Lee, com a denominação de Baixo das Rocas ou Baixo das Cabras. Rocas aparece caracterizado como atol em 1858, num levantamento batimétrico feito pelo Comandante Vital de Farias. O primeiro naturalista a mencionar Rocas foi Jean de Léry, em 1580.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

301 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Atol das Rocas) - Turismo


Reserva Biológica Atol das Rocas
A Reserva Biológica Atol das Rocas é uma unidade de conservação de proteção integral brasileira situada a 144 mn (267 km) a lés-nordeste da cidade de Natal (RN) e a 80 mn (148 km) a oeste do arquipélago de Fernando de Noronha (PE), em mar territorial brasileiro.


quinta-feira, 13 de maio de 2021

300 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

 


Os artigos científicos revelam que as rochas ultramáficas do manto abissal expostas no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) são, provavelmente, originadas a partir de megamullion. Entretanto, comparando-se com outros magamullions existentes no oceano Atlântico, a cadeia peridotítica de São Pedro e São Paulo é demasiado grande. Este fato é devido ao soerguimento tectônico ativo que ocorre há 10 milhões de anos. A velocidade de soerguimento atual acima citada é 1.5 mm por ano, sendo que, esta velocidade é muito rápido como um movimento tectônico. O movimento tectônico é causada pela compressão do segmento norte Dorsal Oceânica em cima da transformante de São Paulo, que induziu a migração e segmentação da referida falha transformante, gerando "restraining stepovers". Concomitantemente, houve uma movimentação anti-horária e sinistral das placas tectônicas que estão separadas pela dorsal atlântica (placas Sul-americana e Africana). Essa movimentação gerou as montanhas transversais que se encontram dentro da Transformante de São Paulo, e que foram soerguidas por transpressão, gerando o arquípelago de São Pedro e São Paulo e as outras montanhas submarinas que existem dentro da referida transformante. Essa migração do ramo norte da Dorsal Atlântica, vizinha ao ASPSP, por sobre a Transformante de São Paulo foi devido a um aumento do magma proveniente da anomalia geotérmica de Serra Leoa. O soerguimento contínuo do ASPSP, que se iniciou, como já foi dito, a cerca de 10 milhões de anos é devido aos esforços compressivos associados a natureza do Manto na região e não devido a modificação do regime de "stress".


quarta-feira, 12 de maio de 2021

299 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

 Rocha ultramáfica serpentinizada


Peridotito serpentinizado altamente fraturado da Ilha Belmonte, segundo Sichel et al. (2008a)

A rocha constituinte do Arquipélago de São Pedro e São Paulo não é basalto, mas um peridotito serpentinizado, caracterizando-se como uma rocha ultramáfica. Havia a interpretação de que esta rocha seria originada de magma de alta temperatura derivado do manto, constituindo um corpo intrusivo. Contudo, pesquisas recentes demonstraram que esta rocha ultramáfica não é de origem magmática crustal, mas a rocha do manto, de composição peridotíca, exposta diretamente na superfície da Terra sem cobertura da crosta oceânica (Wiseman, 1966; Hekinian et al., 2000; Campos et al, 2003; Sichel et al., 2008). O Arquipélago de São Pedro e São Paulo corresponde à única localidade do Oceano Atlântico em que o manto abissal está exposto acima do nível do mar.
Soerguimento por tectonismo ativo


terça-feira, 11 de maio de 2021

298 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

 Duas plataformas de abrasão marinha observadas na Ilha Belmonte, conforme Motoki et al. (2008)


O mapa de seppômen das três maiores ilhas do Arquipélago de São Pedro e São Paulo - Belmonte, Challenger e Nordeste - mostra a existência de plataforma de abrasão marinha, com altitude de 6 a 9 m. Considerando a plataforma como do Flandriano, há cerca de 6 000 anos, calcula-se a taxa de soerguimento atual de 1,5 mm por ano. As datações carbono 14 para os fósseis de coral condizem com esta estimativa (Motoki et al., 2009).


segunda-feira, 10 de maio de 2021

297 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

O Arquipélago de São Pedro e São Paulo situa-se na zona de expansão entre a Placa Sul-Americana e a Placa Africana. O sistema da falha transformante de São Paulo (Saint Paul Transform Fault System) é uma das maiores falhas transformantes do Oceano Atlântico, em que ocorre em total 630 km de descontinuidade dos segmentos da cadeia meso-oceânica. Esta é uma das regiões mais profundas do Oceano Atlântico e algumas localidades têm mais de 5 000 metros de profundidade. A morfologia abissal apresenta que o Arquipélago situa-se no topo de uma elevação morfológica submarina, com comprimento de 100 km, largura de 20 km e altura aproximada de 3 800 metros a partir do fundo do oceano, denominada Cadeia Peridotítica de São Pedro e São Paulo. Sendo diferentes de vulcões submarinos, esta saliência é constituída por duas elevações tabulares orientadas segundo leste-oeste, apresentando uma forma similar a Brachiosaurus cuja cabeça é direcionada a leste. Nos flancos do Arquipélago, a partir do nível do mar até 1 000 metros de profundidade, ocorrem taludes de alto ângulo, em torno de 50º de inclinação. Não se observa uma plataforma submarina extensa de pequena profundidade em torno do Arquipélago. Ao sul do Arquipélago existe uma escarpa vertical com altura maior do que 2 000 metros. Essas morfologias submarinas instáveis sugerem que o soerguimento do Arquipélago foi originado de um tectonismo recente, o que está em continuação até o presente.


domingo, 9 de maio de 2021

Dia das Mães

 Bom dia!

Hoje gostaria de tentar expressar algo que devo ter escrito antes. Como não faço releitura após publicar, uso como trunfo em evitar repetição.

O tema é lindo, singelo, mas não dá para evitar alguns conceitos. Afinal, comemora-se nestas terras abençoadas por Deus, o dia de nossas progenitoras. TODOS, sem exceção,  temos mãe.

As novas famílias que se formam, nesse contexto da diversidade, possuem sempre essa origem, MÃE. Pouco importa se está nessa nova formação familiar, sempre existe uma, que nos deu origem.

Vou me ater a falar das mães dedicadas. Aquelas mulheres que, pelo milagre, carregam uma vida e cuidam desde seus primeiros segundos. 

Voltando, a origem da vida se dá na fecundação do óvulo, não do parto. 

Feita a observação, a MÃE é o invólucro protetor nosso. Nossa primeira heroína, que escolheu, ou optou, por buscar trazer ao mundo novas pessoas. 

Nem sempre a maternidade é uma escolha consciente, mas é uma decisão consciente em manter a vida. Ela, a MÃE, escolhe manter a vida que ela carrega, nutre e cuida. 

Para quem olha de fora e ainda não gerou uma vida, é algo facilitado. Todos auxiliam a MÃE, quando ainda está grávida. Mas esquecem das dores, do peso e todos os problemas decorrentes da gravidez. Hum, estou crítico hoje.

Bem, o que quero dizer é que MÃE é única, uma pessoa agraciada com o fardo da Maternidade. Que o esforço que faz, nem sempre é reconhecido, mas o faz com o sacrifício de poder ter a cumplicidade da criança em seu colo, desde o primeiro momento após o parto.

Mulheres que são MÃES, quero externar minha admiração e saber que vocês são abençoadas por escolherem esse caminho.

FELIZ DIA DAS MÃES!

(Filhos, reconheçam o papel delas e procurem cuidar muito bem delas)

sábado, 8 de maio de 2021

296 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

Com o apoio da Marinha do Brasil foram realizadas quatro viagens ao Arquipélago, procedendo-se o estudo de aspectos físico-ambientais, topográficos, de comportamento das aves, e outros, tendo como resultado a implantação da "Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo" (ECASPSP), inaugurada em 1998.

Ali, numa edificação de madeira de 45 metros quadrados, equipes de quatro cientistas e pesquisadores revezam-se a cada 15 dias, com o apoio da Marinha do Brasil. As instalações compõem-se de uma cozinha, uma sala de refeições, centro de comunicações, quarto para quatro pessoas, quarto de banho e varanda. O telhado conta com painéis fotovoltaicos para geração de energia elétrica. A uma pequena distância ergue-se um abrigo para os geradores e baterias, um equipamento de dessalinização da água do mar e outro abrigo para cilindros de oxigênio e de gás. Uma passarela liga a base ao ponto de embarque, servido por um turco. Entre os equipamentos científicos da base destaca-se um marégrafo.

Nos dias 5 e 6 de junho de 2006, a estação de pesquisas foi parcialmente destruída por forte ressaca. Porém, foi retomada imediatamente a reconstrução da estação, com base na nova estrutura.
Geologia

Morfologia submarina

Morfologia submarina em torno do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, cf. Motoki et al. (2008).


sexta-feira, 7 de maio de 2021

295 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

 
O primitivo farol havia sido iniciado na ilhota Belmonte em 1930, pela tripulação do Belmonte, sob o comando do Capitão-de-Fragata Álvaro Nogueira da Gama. O trabalho fora interrompido pela eclosão da Revolução de 1930, apenas sendo concluído em 1931, para ser destruído, provavelmente por um tremor tectônico, em 1933, sendo na sequência abandonado. O atual farol localiza-se na Rocha Sudoeste. É automático, construído com fibra de vidro, e tem secção circular de um metro de diâmetro e seis metros de altura.

Na ocasião, foram também iniciados estudos para a construção de uma edificação que servisse de base a um grupo de pesquisa que se envolveria com a pesquisa oceanográfica e do meio ambiente dos rochedos, instituindo-se o chamado "Programa Arquipélago".

quinta-feira, 6 de maio de 2021

294 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

Embora inóspito para a vida humana, o recente interesse pelo arquipélago decorreu da assinatura, pelo Brasil, da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), que no item 3 do artigo 121, reza: "Os rochedos que, por si próprios, não se prestam à habitação humana ou à vida econômica não devem ter Zona Econômica Exclusiva (ZEE) nem plataforma continental."

Embora o arquipélago sempre tenha sido objeto de pesquisas, visando determinar os seus recursos pesqueiros, assim como os parâmetros físico-químicos e biológicos das suas águas, bem como para coleta de dados meteorológicos, em 1995 a Marinha do Brasil iniciou ali a construção de um novo farol, visando reduzir a incidência de naufrágios naquelas águas, decorrentes da pouca visibilidade dos rochedos, que apresentam a altitude máxima de 18 metros, permanentemente batidos pelas ondas.

Estação científica e farol da Marinha do Brasil


quarta-feira, 5 de maio de 2021

293 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

Por situar-se em região próxima à Linha do Equador, São Pedro e São Paulo possui um clima quente o ano todo. O Padrão de chuvas é determinado pelo deslocamento da Zona de Convergência Intertropical.

A temperatura na Ilha Belmonte tende a variar até 2,5 °C, considerada grande, essa variação ocorre devido ao aquecimento e resfriamento rápidos da superfície rochosa das ilhas.

O clima na região do arquipélago é observado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), na Ilha Belmonte e ao longo da linha do equador por bóias instrumentadas.


terça-feira, 4 de maio de 2021

292 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

Nenhum dos rochedos dispõe de água potável. Apenas a maior ilha possui vegetação, rasteira e rala. Essa vegetação, no entanto, não é natural do arquipélago, sendo suas sementes transportadas do continente inseridas em terra utilizada para preparação de cimento e concreto na construção e manutenção da estação científica e do farol, por exemplo. Os penedos servem de abrigo a diversas espécies de aves marinhas (Anous minutus, Anous stolidus e Sula leucogaster, por exemplo), que os cobrem com seus excrementos, formando o guano, um tipo de adubo orgânico natural. Outras espécies que podem ser relacionadas são os caranguejos (como o Grapsus grapsus) e diversos tipos de insetos e aranhas. Trata-se de uma das ilhas que se situa sobre a cordilheira submarina Dorsal Mesoatlântica


segunda-feira, 3 de maio de 2021

291 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

É constituído por cinco ilhas maiores e numerosos rochedos, sendo um dos lugares mais inóspitos do país:

Ilha Belmonte (Sudoeste): 5380 m²
Ilha Challenger (São Paulo, Sudeste): 3000 m²
Ilha Nordeste (São Pedro): 1440 m²
Ilhota Cabral (Noroeste): 1170 m²
Ilhota Sul (South): 943 m²

Ilhas do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, segundo Motoki et al. (2008)


domingo, 2 de maio de 2021

290 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

Mapa de localização e posicionamento geotectônico do Arquipélago, no Atlântico central, segundo Sichel et al. (2008).

O Arquipélago de São Pedro e São Paulo está localizado na região equatorial do Oceano Atlântico, N00º55.1’, W29º20.7’, aproximadamente a 1 010 quilômetros ao ENE da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte (RN). Fora do Brasil, as zonas habitadas mais próximas são a Cidade da Praia, Cabo Verde, donde dista cerca de 1 660 km e, Bissau, Guiné-Bissau, donde dista cerca de 1 870 km. Isto faz com que estas ilhas constituam o ponto da América do Sul mais próximo à África. A área total emersa é de aproximadamente 13 mil m² à altitude máxima de 18 metros. 


sábado, 1 de maio de 2021

289 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Arquipélago de São Pedro e São Paulo) - Turismo

À época da Segunda Guerra Mundial, a área recebeu a visita de embarcações norte-americanas e, na década de 1960 de cientistas estrangeiros. O Brasil só passou a ocupar os rochedos de forma permanente a partir de 1996.

Na noite de 31 de maio para 1 de junho de 2009, um acidente aéreo com o voo Air France 447, que saiu do Rio de Janeiro rumo a Paris, ocorreu nas proximidades do arquipélago. O acidente causou a morte das 228 pessoas que estavam a bordo do avião.