Os artigos científicos revelam que as rochas ultramáficas do manto abissal expostas no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) são, provavelmente, originadas a partir de megamullion. Entretanto, comparando-se com outros magamullions existentes no oceano Atlântico, a cadeia peridotítica de São Pedro e São Paulo é demasiado grande. Este fato é devido ao soerguimento tectônico ativo que ocorre há 10 milhões de anos. A velocidade de soerguimento atual acima citada é 1.5 mm por ano, sendo que, esta velocidade é muito rápido como um movimento tectônico. O movimento tectônico é causada pela compressão do segmento norte Dorsal Oceânica em cima da transformante de São Paulo, que induziu a migração e segmentação da referida falha transformante, gerando "restraining stepovers". Concomitantemente, houve uma movimentação anti-horária e sinistral das placas tectônicas que estão separadas pela dorsal atlântica (placas Sul-americana e Africana). Essa movimentação gerou as montanhas transversais que se encontram dentro da Transformante de São Paulo, e que foram soerguidas por transpressão, gerando o arquípelago de São Pedro e São Paulo e as outras montanhas submarinas que existem dentro da referida transformante. Essa migração do ramo norte da Dorsal Atlântica, vizinha ao ASPSP, por sobre a Transformante de São Paulo foi devido a um aumento do magma proveniente da anomalia geotérmica de Serra Leoa. O soerguimento contínuo do ASPSP, que se iniciou, como já foi dito, a cerca de 10 milhões de anos é devido aos esforços compressivos associados a natureza do Manto na região e não devido a modificação do regime de "stress".
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