Se não fosse pela decisão dos cientistas de abrir mão da patente do produto, essa explosão poderia não ter ocorrido com a mesma velocidade. Em 30 de abril de 1993, o Cern publicou um comunicado alertando ao mundo que a tecnologia sob a então obscura World Wide Web estaria disponível a qualquer pesquisador, sem cobrança de royalties e patentes. Dias depois da publicação, esse documento circularia entre os cientistas e seria o início da internet livre e aberta.
Primeiro site. O físico inglês Tim Berners-Lee foi quem inventou o sistema, em 1989. Seu objetivo principal era permitir que pesquisadores pudessem compartilhar informações. Foi também de Berners-Lee que surgiu o primeiro site, algo que hoje poderia ser considerado como uma espécie de Bíblia de Gutenberg. Tratava-se de algo básico: uma página que descrevia o que era a rede, como acessar os documentos colocados por outras pessoas e como criar seu próprio servidor.
Para isso, o pesquisador usou seu próprio computador, um NeXT, como servidor. A máquina é ainda guardada no Cern como relíquia. O problema é que o endereço onde estava o primeiro site acabou sendo perdido e, agora, pesquisadores se lançam em uma batalha para restabelecê-lo e preservar seus ativos digitais.
“Não há nenhum setor na sociedade que não foi transformado por essa invenção realizada em um laboratório de física”, declarou o diretor do Cern, Rolf Heuer.
A proposta de Tim Berners-Lee foi escrita em março de 1989 e tinha como função ajudar físicos e engenheiros do Cern a compartilhar dados sobre experimentos que realizavam. Em sua explicação, ele alertava que “o que se necessitava era um pool de informações que poderiam crescer e desenvolver com a organização”. Seu supervisor na época, Mike Sendall, deu sinal verde para que o projeto recebesse recursos. Mas não escondia uma certa dúvida sobre a capacidade da ideia em prosperar.
Primeiro site. O físico inglês Tim Berners-Lee foi quem inventou o sistema, em 1989. Seu objetivo principal era permitir que pesquisadores pudessem compartilhar informações. Foi também de Berners-Lee que surgiu o primeiro site, algo que hoje poderia ser considerado como uma espécie de Bíblia de Gutenberg. Tratava-se de algo básico: uma página que descrevia o que era a rede, como acessar os documentos colocados por outras pessoas e como criar seu próprio servidor.
Para isso, o pesquisador usou seu próprio computador, um NeXT, como servidor. A máquina é ainda guardada no Cern como relíquia. O problema é que o endereço onde estava o primeiro site acabou sendo perdido e, agora, pesquisadores se lançam em uma batalha para restabelecê-lo e preservar seus ativos digitais.
“Não há nenhum setor na sociedade que não foi transformado por essa invenção realizada em um laboratório de física”, declarou o diretor do Cern, Rolf Heuer.
A proposta de Tim Berners-Lee foi escrita em março de 1989 e tinha como função ajudar físicos e engenheiros do Cern a compartilhar dados sobre experimentos que realizavam. Em sua explicação, ele alertava que “o que se necessitava era um pool de informações que poderiam crescer e desenvolver com a organização”. Seu supervisor na época, Mike Sendall, deu sinal verde para que o projeto recebesse recursos. Mas não escondia uma certa dúvida sobre a capacidade da ideia em prosperar.
O início mostrou-se difícil. O engenheiro belga Robert Cailliau se aliou ao projeto e percorreu o mundo em busca de recursos. Nos anos que se seguiram, estudantes foram contratados para ajudar na divisão que trabalhava para aperfeiçoar o sistema. Mas todos tinham apenas contratos temporários.
Em 1991, os primeiros testes reais finalmente começaram a dar resultados, com browsers que permitiam que qualquer pessoa, de qualquer lugar, pudesse ter acesso à rede. Dois anos depois veio a decisão de permitir que o software tivesse sua distribuição livre, sem taxas e nem patentes.
Desde então, frear o sistema passou a ser uma tarefa impossível, até mesmo para os regimes mais duros. “A internet é o que está mudando Cuba hoje”, declarou a blogueira Yoani Sanchez ao jornal “O Estado de S.Paulo” na semana passada. Hoje, são 630 milhões de websites online. Entre 1994 e 2010, a média do crescimento do tráfego de dados na web foi de 140% ao ano.
Desde então, frear o sistema passou a ser uma tarefa impossível, até mesmo para os regimes mais duros. “A internet é o que está mudando Cuba hoje”, declarou a blogueira Yoani Sanchez ao jornal “O Estado de S.Paulo” na semana passada. Hoje, são 630 milhões de websites online. Entre 1994 e 2010, a média do crescimento do tráfego de dados na web foi de 140% ao ano.
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