A Nebulosa do Caranguejo, também conhecida como Messier 1 ou M1, foi o primeiro objeto registrado pelo astrônomo francês Charles Messier em seu famoso catálogo de objetos do céu profundo. É o remanescente em expansão de uma brilhante explosão de supernova observada por astrônomos em 1054. Além da nuvem de gás e poeira, a explosão deixou para trás uma estrela de nêutrons em rotação rápida no centro da nebulosa, também visível na imagem acima como a estrela mais à esquerda no par brilhante no centro da imagem.
Embora o alinhamento casual de um objeto relativamente próximo – o asteroide – com a nebulosa distante seja fascinante, não é completamente inesperado. De fato, a Nebulosa do Caranguejo, que foi observada pelo Hubble em quase 300 ocasiões, fica perto da eclíptica (o plano orbital onde a maioria dos asteroides reside no Sistema Solar). Então, era apenas uma questão de tempo até que um deles aparecesse numa observação desse remanescente icônico de supernova.
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