Para os devotos do jainismo, existiram 24 tirthankaras. Mahavira seria apenas o último. Em seus cultos, os jainistas homenageiam os tirthankaras banhando suas estátuas com flores, arroz, mel e chá.
Os principais festivais jainistas são o Mastakabhisheka, o Kartik Purnima, o Mahavira Jayanti (celebração do nascimento de Mahavira) e o Divali (interpretação jainista do Festival das Luzes indiano).
Os jainistas representam uma minoria no oceano de crenças indiano. Eles não passam de 24 milhões (menos de 1% da população). Só para se ter uma ideia, o hinduísmo – religião predominante na Índia – possui mais de 800 milhões de seguidores.
Não há apenas uma vertente jainista. Como na maioria das religiões, existem vários ramos e subdivisões. Alguns, por exemplo, são absolutamente contra o culto de imagens.
Os jainistas respeitam todas as formas de vida. No entender deles, a vida é sagrada e não deve ser destruída. Tanto que, antes de ingerir o alimento, eles o examinam minuciosamente para evitar engolir algum inseto ou verme que porventura ali estejam.
Se você acha que os jainistas são “um tanto exagerados”, veja mais essa: muitos monges jainas mantém a parte inferior do rosto coberta (normalmente lenços ou uma espécie de “máscara cirúrgica”) para conservar a boca fechada e, assim, evitar engolir sem querer qualquer ser vivo que voe.
Se, em visita a Índia, você cruzar com uma pessoa de boca coberta varrendo o chão, não se espante. Os seguidores mais fervorosos do jainismo costumam varrer delicadamente o chão para tirar os seres viventes do caminho e, desse modo, evitar que sejam pisoteados e mortos.
Os monges jainistas – ou jainas – pregam o desapego das coisas materiais. Tanto que uma parcela desses devotos não usa vestimentas. Eles passam anos sem vestir qualquer tipo de roupa.
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