"O preço da liberdade é a eterna vigilância". Assim aprendemos que devemos estar sempre atentos às mudanças, procurando nos antecipar, sempre que possível, contra as investidas em quem quer controlar.
O Estado já nos vigia de certa forma, sejam transações financeiras, saúde, deslocamento, dentre outros. Muitas vezes é por nossa segurança, outras, para apuração de tributos (nossa parcela para com a sociedade).
O que não se pode, é limitar o que você pode ou não falar (sei que corro um risco aqui, em manifestar meu pensamento). Escrever é ainda mais comprometedor, pois existe a certeza que o registro ficará. Existem mecanismos de defesa, onde a parte ofendida, pode se proteger perante a justiça, mas, considerando que não existe meios, a simples manifestação, não pode ser calada de forma cautelar.
Se assim ocorrer, estaremos entrando num estado de exceção, onde direitos constitucionais ficam suspensos. Isso pode ocorrer quando existe um conflito armado, caos social, desordem generalizada, com grave desrespeito à propriedade, confisco de bens, sem o devido processo, ou sob falsa ou frágil argumentação.
Neste dia que comemoramos 200 anos de Independência, possamos nos orgulhar que podemos ter a liberdade em nos manifestar, cientes que, havendo ofensas, agressões, danos materiais, estamos sujeitos à reparação. Isso não pode ser cautelar, pois será pura CENSURA.
"Liberdade, abre as Asas sobre nós..."
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