Moldes de gesso conservados
Quando o arqueólogo italiano Giuseppe Fiorelli assumiu o controle das escavações em Pompeia, em 1863, notou a ocorrência regular de espaços vazios ocasionais nas camadas de cinza vulcânica. O tamanho e forma destas áreas vazias eram consistentes com o tamanho e a forma de corpos humanos.
Ele então percebeu que os vazios eram o resultado de corpos humanos que haviam sido decompostos, deixando para trás uma pista nas cinzas. Em 1870, ele desenvolveu uma técnica que permitia recuperar a forma dos corpos mortos através da injeção de gesso para dentro das cavidades.
Os vazios atuaram como um molde, e o produto final foi a recriação da forma das vítimas com precisão surpreendente. Esta técnica foi melhorada mais tarde, utilizando uma fibra de vidro transparente em vez de gesso.
A fibra de vidro tem uma vantagem: os restos nas cavidades (por exemplo, ossos e vários artefatos) foram mantidos dentro do molde, de forma visível. Centenas de moldes de gesso podem ser vistos hoje, tanto nas ruínas de Pompeia quanto no Museu Arqueológico de Nápoles. [Listverse]
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