“Faz quatro anos que eu vinha pensando em algo que pudesse ajudar o homem do campo. Realmente, nada se cria, tudo se transforma. O criador não tem como se defender. Ou melhor, não tinha. Agora já tem. Criamos, fundamentado nas minas de guerra, um campo minado. Ou seja, ele estará camuflado e, quando o abigeatário pisa, explode três ou mais minas. Dentro terá um pó tóxico que deixa o abigeatário confuso e ainda um pó fosforescente, não letal, e, via rádio transmissor, comunicará a sede da propriedade”, explica Azevedo.
“Por exemplo, algumas nem explodem. Quando pisadas, somente avisam o produtor que tem gente no campo. Com o pó fosforescente, fica fácil de enxergar o criminoso no escuro e também podem ser usados quantos rádios transmissores a pessoa quiser. Ou seja, se quiser deixar com vizinhos para ajudar não tem problema. O alarme dispara onde está sendo invadido e também nos vizinhos. O acionador e as minas são de um material barato pois é com plástico injetado. Mas cabe ressaltar que é uma mina não letal”, afirmou.
Azevedo destaca que também devem ser colocados outdoor, cartazes ou placas dizendo que há mina explosiva e de alarme no campo. “Isso é fundamental”, pois são de efeito moral e psicológico, ressalta. “Eu já não entraria ou pelo menos pensaria dez vezes antes de entrar em um campo minado. Não tem como o criminoso saber onde estão enterradas essas minas. Somente o dono, que terá um mapa com o local exato”, disse.
Vai que as pessoas gostam da engenhoca...
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