A faixa central do planeta poderia se tornar, então, um “megacontinente”, unindo a América do Sul, Africa, Europa e Ásia em um só bloco de Terra conectado. A gravidade, como dito na outra hipótese acima, seria também afetada, pois os polos, que são aproximadamente 10 quilômetros mais próximos do centro da Terra do que no equador, teriam um poder de atração ainda mais forte.
Assim como vemos no filme O Dia em que a Terra Parou — que, na verdade, tem a ver com uma invasão alienígena —, o mundo ficaria em choque com algo do tipo. O pânico e todas as consequências econômicas e sociais, aliados aos desastres naturais (e a coisas como objetos e pessoas sendo levadas para a atmosfera) iriam praticamente destruir tudo o que conhecemos atualmente no planeta.
A própria possibilidade de vida em si seria afetada, especialmente por conta da intensa radiação solar, sem nosso “escudo” protetor criado pelo campo magnético. Ou seja: seria um completo desastre para todos os seres vivos.
A boa notícia, como dito acima, é que não há condições, de acordo com as leis da física, para a Terra parar “por completo”. E, mesmo se ela chegasse a um estado natural próximo a isso, esse processo levaria bilhões e bilhões de anos para acontecer. Provavelmente nosso planeta já teria sido destruído antes disso, quando o Sol estiver "morrendo". Nossa estrela chegará ao fim de sua vida daqui a mais ou menos 10 bilhões de anos, mas, em 5 bilhões de anos, ela se tornará uma gigante vermelha, com suas camadas externas se expandindo até a órbita de Marte — ou seja, "engolindo" a Terra.
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