Uma jovem paquistanesa morreu nesta quarta-feira depois de sido torturada e queimada viva no nordeste do país por recusar se casar com o filho de seu ex-chefe. Maria Sadaqat, de 19 anos, foi atacada por um grupo de pessoas na aldeia de Upper Dewal, perto de Muree. O caso ocrroeu dia 30 de maio.
"Ela foi torturada e queimada viva. Nós a levamos para o hospital em Islamabad, mas morreu por causa de seus ferimentos", relatou Abdul Basit, o tio da vítima em frente ao setor de queimados do Instituto de Ciências Médicas do Paquistão (PIMS).
"Estava divorciado e era duas vezes mais velho do que ela. Ela rejeitou a proposta e deixou o emprego, mas eles a atacaram". Segundo a polícia, a jovem apontou o diretor da escola privada onde trabalhava e quatro outras pessoas como sendo seus agressores, em um comunicado em seu leito de morte.
"Nós já prendemos um dos suspeitos, e estamos em buscas dos outros", informou o oficial encarregado da investigação, Mazhar Iqbal. É a segunda vez em pouco mais de um mês que uma paquistanesa é queimada por discordâncias conjugais.
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