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quarta-feira, 9 de março de 2022

Ucrânia: O sensível jogo Geopolítico - Mundo

 Assistimos ainda, a invasão da Rússia, sobre a Ucrânia. Os pretextos são muitos e aos poucos a história vai se mostrando. E as opiniões vão se dividindo mais.

Antes, temos que entender o comportamento humano. Somos solidários com quem foi atacado. Muitas vezes deixamos de lado as motivações que levaram a esse comportamento. Nos solidarizamos, simples assim, afinal, interpretamos que quem foi atacado, deve ter nosso olhar piedoso.

Isso é motivacional. Um ímpeto que nos remete, de forma a atenuar nossa inercia. Lembrando que todo conflito, por mais simples que seja, pode ser evitado, basta um mínimo de bom senso e equilíbrio.

Mas, a primeira lição que se aprende é que, quem foi atacado e/ou invadido, se descuidou de suas defesas e inteligência. Não se preparou, e ficou na Zona de Conforto (detesto isso), achando que tudo continuaria bem.

Não digo que com isso, a bravura da população Ucraniana não mereça respeito. Muito pelo contrário. São pessoas determinadas a defender seu solo, sua história. Mas, o poderio militar Russo é absurdamente maior que da Ucrânia, pelo despreparo, desmilitarização (moda entre muitos "especialistas em segurança"), sucateamento e acordos que não serão respeitados.

Lembrando que com o colapso da antiga União das Repúblicas Socialista Soviéticas (União Soviética ou URSS), muitos países até então membros, possuíam aparato nuclear. A Ucrânia era uma delas. Com o fim da Guerra Fria, houve um esforço de inutilizar esse tipo de armamento.

A Ucrânia fez o acordo, se não estiver errado, em 1994, sob aval dos Estados Unidos, Rússia e observadores da Europa, onde, se respeitaria a totalidade de seu  território. Isso significaria que não haveria cisão territorial, mantendo-o único, além de outros termos.

Como Ucrânia divide idioma, religião e aspectos culturais com a Rússia, algumas províncias, ligadas mais fortemente com a Rússia, foram "deixadas de lado", no desenvolvimento e aculturamento Europeu, sofrendo sanções do Governo Central. Criou-se alguns movimentos separatistas (incentivados por outros tantos, que mudaram a divisão territorial recente na Europa).

Com a anexação da Região da Criméia, sob pretexto separatista, por parte da Rússia, significa que, houve um plebiscito com ampla vitória pela anexação à Rússia. O poder soberano é do POVO.

Não me estendendo, pois esse tipo de assunto demanda muita análise e outras postagens, observa-se que houve quebra de tratados e acordos. E o mais importante que se pode concluir é: O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÃNCIA".

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