"Apesar de constituir um método eficaz de tratamento cirúrgico da incontinência urinária de esforço, o sling suburetral sem tensão realizado por meio da abordagem retropúbica tem sido associado a diversas complicações decorrentes de lesões intestinais, vasculares, nervosas e vesicais, podendo inclusive levar a óbito da paciente. Tais complicações estão relacionadas à passagem às cegas das agulhas de baixo para cima através do espaço retropúbico. Além disso, esta via de acesso requer a realização rotineira de uma cistoscopia intra-operatória para confirmar a integridade da bexiga e uretra, o que restringe seu uso entre os cirurgiões ginecológicos. O mini sling realizado por meio de uma abordagem transobturatória simplifica a realização das cirurgias sem tensão para correção da incontinência, tornando-as mais acessíveis ao ginecologista, já que não há necessidade de cistoscopia intra-operatória. Trata-se de método que possui diversas vantagens para as pacientes, evitando as complicações potenciais da cirurgia retropúbica, e representando uma alternativa cirúrgica de baixo custo que atende às necessidades sócio-econômicas da maioria das mulheres incontinentes no nosso meio."
Mini Sling Transobturatório
Descrição: Par de agulhas helicoidais em aço inox, sendo uma com a concavidade voltada para esquerda e outra para a direita, a extremidade distal possui o formato em ponta não cortante e também uma reentrância para apreensão do fio de sutura, ambas possuem cabo empunhadura que facilita o movimento de rotação.
Observações: O material utilizado consiste de duas agulhas helicoidais em aço inox especialmente desenvolvidas para este fim.
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