Novidades Técnica pouco invasiva trata incontinência urinária feminina com mais precisão e rapidez. Os mini slings ganham espaço no Brasil por controlar o fluxo urinário com menos intervenção. Sabe-se que o tratamento é minimamente invasivo e com rápida recuperação influencia no psicológico da mulher na busca por solução ao problema, explica especialista.
Denominado Miniarc Precise, o tratamento é um mini sling, que reduz a quantidade de material sintético colocado na mulher e diminui o número de incisões de três para uma. Os slings são fitas sintéticas que sustentam a uretra e restabelecem o controle urinário por meio de um procedimento cirúrgico, um dos tratamentos mais tradicionais para a condição.
Estudo publicado pelo European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology mostrou que as pacientes tratadas com esta nova tecnologia ficaram mais satisfeitas do que as que utilizaram o método sling convencional, devido à ausência de qualquer tipo de complicações no pós operatório. Nos Estados Unidos, a tecnologia já está bastante consolidada.
“Hoje os mini slings são o que há de mais moderno no tratamento da incontinência urinária. Não temos dados oficiais, mas estima-se que mais de um milhão de mulheres já utilizam os mini slings nos Estados Unidos”, explica o uroginecologista norte-americano Willy Davilla, chefe do Departamento de Ginecologia, Uroginecologia e Reconstrução Pélvica da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos. De acordo com o especialista, o procedimento é pouco invasivo, causa menos sangramento e reduz a dor. “Pode ser feito até no consultório”, explica no especialista norte-americano, onde esta prática é comum.
Para o médico, o tratamento é bastante procurado por mulheres que têm uma vida corrida e precisam de praticidade no tratamento. “Elas têm uma rotina cheia de tarefas e quanto mais rápida for a cirurgia, mais fácil a escolha pelo procedimento. Saber que o tratamento é minimamente invasivo e que, em um dia a vida volta ao normal, influencia no psicológico da mulher”, explica. Davilla afirma que a única exceção são exercícios físicos, que são liberados apenas seis semanas pós cirurgia.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária atinge 10 milhões de brasileiros, sendo duas vezes mais comum no sexo feminino em qualquer idade, apesar de ser agravada com o envelhecimento. Alguns estudos apontam que 50% delas podem apresentar o sintoma em algum momento da vida e 56% não procuram ajuda médica, por vergonha ou desconhecimento.
Poderia agregar mais informações mas, o objetivo não é ser técnico, e explicar procedimentos, mas ilustrar que podemos ter qualidade de vida. Tratamentos podem existir sim, mas nem todos os casos se aplicam. A consulta ao médico de confiança é primordial, para uma avaliação segura e escolha do procedimento a ser adotado...
Poderia agregar mais informações mas, o objetivo não é ser técnico, e explicar procedimentos, mas ilustrar que podemos ter qualidade de vida. Tratamentos podem existir sim, mas nem todos os casos se aplicam. A consulta ao médico de confiança é primordial, para uma avaliação segura e escolha do procedimento a ser adotado...
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