Bailarino é amarrado e sedado em apresentação, após acharem que era um surto psicótico. O bailarino Igor Cavalcante Medina, 26 anos, foi internado por suposto surto psiquiátrico enquanto apresentava o espetáculo “Fim”, no último sábado (28), em Caxias do Sul (RS).
Medina fazia movimentos com o corpo e declamava uma poesia sobre discriminação racial e social, quando foi amarrado por guardas municipais e socorristas do SAMU, para em seguida ser levado à força para a ambulância. “Um único guarda me abordou e tentei explicar que estava fazendo uma apresentação artística, mas ele não me deixou falar. Logo vieram mais pessoas carregando uma maca. Fui sedado e levado para o hospital”, disse Medina.
O artista foi liberado oito horas depois da internação após a médica psiquiatra da unidade constatar que ele não apresentava sinais de surto psicótico. O diretor da Guarda Municipal disse ao “Pioneiro”, jornal da região, que o departamento foi acionado para verificar o que estava acontecendo, pois havia um homem parado na praça utilizando “roupas de performance” e um arame farpado no pescoço.
Medina conta que estava usando um shorts de lycra e tinha arames farpados “posicionados estrategicamente ao redor do corpo”, de modo que não se ferisse. A Prefeitura Municipal de Caxias do Sul afirmou, em nota, que está apurando as informações sobre a abordagem realizada pela guarda municipal. A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social está colhendo depoimentos para esclarecer a situação.
Bem, tenho uma posição um tanto quanto "radical", digamos assim. Esse tipo de exibição não e arte, não é cultura, apenas é uma manifestação do desrespeito e agressão, assim como outras que tentam passar, e tentam dizer que quem não concorda é opressor.
O melhor a se fazer é uma reflexão sobre um movimento que vem crescendo, tentando dizer que algumas coisas não podem ser como são: discussão de gênero, onde tentam impor que os pais não podem classificar filhos com o sexo, e sim permitir que eles escolham o que serão.
Sexualidade se desenvolve posteriormente mas deixem as crianças serem crianças, sendo meninos e meninas, amando, quando tiverem maturidade para tal, quem elas queiram, mas que entendam que são meninos e meninas, não que escolham (de forma subliminar, como desejam) serem iguais, pois não o são. Fisicamente não são e tem de ter isso definido.
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