Tardígrado, olhando assim, parece indefeso. Mas, as aparências enganam…
Um grupo de pesquisadores liderados pelo biólogo Thomas Boothby, da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, nos EUA, analisou o genoma do tardígrado e descobriu que 17,5% dele na verdade vem de outros organismos, incluindo plantas, fungos, bactérias e vírus.
Estes genes entraram no DNA do urso d’água em um processo conhecido como “transferência horizontal de genes”, bastante comum entre organismos unicelulares, mas raro entre animais.
A comparação mais próxima com o tardígrado seria uma forma microscópica de plâncton chamada de rotífero, que tem cerca de 9% do seu DNA formado de outros organismos.
Tardígrado: descoberta inédita
Os pesquisadores chegaram a esse número isolando todos os genes não animais do tardígrado, e comparando esses genes com os de outros organismos sequenciados.
Cerca de 17,5% se assemelhavam muito a genes de organismos não animais, como plantas e bactérias. Esta é a primeira vez que os cientistas encontram um animal com 1/6 de seu genoma proveniente de fontes não animais.
Por enquanto, os cientistas não podem ter certeza das espécies exatas que doaram DNA para o tardígrado, em parte porque alguns dos genomas podem não ter sido ainda sequenciados.
Como isso foi acontecer?!
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