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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
04 - Dando valor somente após o término - Sociedade
De acordo com a psicóloga Marli Kath Sattler, coordenadora do Domus – Centro de Terapia de Casal e Família, de Porto Alegre (RS), todo casal tem seu ciclo de vida, que começa com o apaixonamento. Nessa fase, cada um se esforça para apresentar o seu melhor e quer enxergar o melhor no outro, também.
A segunda etapa é caracterizada pela tentativa de ambos se diferenciarem e se desvincularem do "nós". "É um período de questionar a relação, há um olhar negativo sobre o relacionamento e sobre o outro. Superado esse momento, vem a época de estabilidade. Um pode até não gostar de certas coisas no outro, mas gosta dele", explica a psicóloga. A questão é que muita gente decide romper ainda na segunda fase, sob o peso do estranhamento.
"Há um fenômeno que costumo chamar de 'demonização do parceiro' durante a separação. Se isso ocorre, é comum que as pessoas revejam suas escolhas tempos depois, mesmo que isso demore meses e até anos", conta Ailton Amélio da Silva, psicólogo, autor dos livros "Relacionamento Amoroso" (Publifolha) e "O Mapa do Amor" (Editora Gente) e professor do IP-USP (Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo).
Em suma, refletir sobre a situação do casal, e sobre os sentimentos que um nutre pelo outro, antes de romper uma relação é a maneira mais eficaz de evitar arrependimentos.
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