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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Expulso processa escola - Sociedade/Comportamento


Um caso de violência física resultou na expulsão de dois alunos do Colégio Adventista Milton Afonso (611 Sul) no início de novembro. A dupla, que cursa o 8º ano do ensino fundamental, foi convidada a se retirar da escola e impedida de assistir às aulas após uma brincadeira de mau gosto: dar “dedadas” no ânus de estudantes, por cima da calça. A ação teria sido flagrada pelas câmeras do colégio.
Colegas dos garotos banidos contaram que o alvo da violência é justamente quem teria iniciado a prática abusiva, e que ele só foi protegido pelo colégio por ser filho de uma das coordenadoras pedagógicas.
Segundo relatos, Laércio* e Alberto* seguraram Carlos* – todos de 14 anos – e enfiaram os dedos nas nádegas do colega. A mãe de um dos alunos expulsos disse que as “brincadeiras” começaram na metade do ano letivo e nenhuma medida foi tomada pela instituição.
O caso foi parar no Judiciário e envolveu também o Conselho Tutelar da Asa Sul. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) ainda analisa a ação cautelar movida pelo advogado da família de Laércio*.
Os pais querem que o adolescente conclua o ano no Colégio Adventista, pois, como o semestre está no fim, eles não conseguem matriculá-lo em outra instituição. Dessa forma, o jovem pode repetir o 8º ano.
O Conselho Tutelar tentou mediar o conflito, mas não obteve sucesso. Após a negativa da escola, o órgão aguarda documentação solicitada para saber se vai prosseguir com o tema. Os pais de Alberto* não acionaram a Justiça.
Fica uma evidência: Os pais dos abusadores não questionaram o erro dos filhos. Uma inversão total, onde deveriam ter sido expulsos mais alunos, não buscando defender quem quer que seja. Temos de ter uma convivência social aceitável e, não buscar justificativas para o erro, mas corrigir e penalizar, se for o caso.

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