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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Movimento negro pede indenização de R$ 40 milhões à Zara após caso de racismo - Sociedade


Foto: Getty Images.

A Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes) e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos, duas entidades relacionadas ao movimento negro, ingressaram na Justiça do Ceará contra a Zara, rede de lojas de roupa, pedindo R$ 40 milhões de indenização por dano moral coletivo.
De acordo com Márlon Reis, advogado que representa as ONGs na ação, “não é um ponto isolado da Zara. Existe uma posição do comércio, especialmente das lojas situadas em shoppings, em lugares 'sofisticados', em que há evidentemente uma política de branqueamento da clientela.”
O caso que gerou a ação aconteceu no dia 14 de setembro, quando Ana Paula Barroso, delegada e diretora-adjunta do Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis da Polícia Civil do Ceará, relatou ter sofrido a discriminação racial em um shopping de Fortaleza. 
Segundo Ana Paula, o funcionário disse que a teria impedido de entrar na loja da Zara por suposta determinação da segurança do shopping. De acordo com representantes da Zara, a ação do funcionário se deu porque a advogada estava tomando sorvete no momento que entrava no local, utilizando a máscara de forma inadequada e, portanto, contrariando os protocolos exigidos contra a covid-19.
Ana Paula confirma que estava tomando sorvete na ocasião, mas que teria questionado o funcionário se esse era o motivo que impedia de entrar. O homem teria apenas repetido que a ação era determinação da segurança do shopping. Após um tempo, ao falar com o chefe de segurança do shopping e retornar à loja, o gerente da Zara confirmou a história da delegada, desculpando-se logo em seguida.
No dia 20, a Polícia Civil do Ceará foi ao local recuperar as imagens de vídeo do circuito interno de segurança.

Minha opinião com relação ao assunto: Existe discriminação sim, é algo cultural, infelizmente. Mas, existem oportunistas, que buscam holofotes e indenizações milionárias. Ficou claro que pelo fato de ela estar tomando sorvete, o que impede o correto uso da Máscara de Proteção, obrigatória neste tempos de pandemia, deve ser barrada de entrar na loja, visto que o comerciante está sujeito a pesadas multas pelos usuários não usarem corretamente, ou estarem ser esse EPI. Excessos, exageros e muita discussão para, ou denegrir uma empresa ou sair com o bolso cheio, bem como a desinformação e a falta de cortesia e gentileza dos funcionários sem preparo para lidar com pessoas.

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