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domingo, 10 de junho de 2012

Irã não vai ajudar mais nas cirurgias de mudança de sexo - Sociedade/Cultura


O governo iraniano anunciou recentemente que deixará de contribuir para os custos de operações de mudança de sexo. Quem resolver realizar a cirurgia terá que bancar os custos por conta própria ou por meio de planos de saúde.
Apesar de permitir cirurgias para troca de sexo, o Irã proíbe por lei a homossexualidade, que é punida com pena de morte. Para evitar perseguição, muitos gays se submetem à operação para serem reconhecidos oficialmente como mulheres.
Por ser um regime religioso, o Alcorão, livro sagrado do Islã, é papel fundamental para aplicação das leis no Estado Iraniano. Até ai, nenhum problema, pois é algo que já está sacramentado.
O fato de o Aiatolá Khomeini, líder da revolução Islâmica, conhecedor da existência de pessoas com afinidade sexual com pares do mesmo sexo, ou seja, homossexuais, permitiu uma oportunidade para que esses não caíssem na clandestinidade e fossem condenados à pena capital. Com isso, possibilitou uma alternativa.
Conforme informações da BBC, são realizadas cerca de 400 cirurgias por ano. Isso denota que trata-se do local com maior numero de cirurgias desse tipo.
O que fica minha dévida é, que no transexualismo, o individuo nao se trata de apenas um homossexual, mas sim alguém que não se vê na sua sexualidade em acordo com o corpo físico, nisso, aponta-se a necessidade de intervenção cirúrgica para "corrigir" a falha da natureza. Para outros casos, essas pessoas não estão abrindo mão de sua condição sexual, apenas querem se relacionar física e afetivamente com uma pessoa do mesmo sexo.
Não sei se a permissão é uma alternativa ou uma sentença...

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