Na literatura recente, são encontrados diversos estudos mostrando os efeitos tóxicos da carambola, tanto em humanos, como em ratos. No entanto, o primeiro relato desses efeitos foi em 1980. Os efeitos descritos estão associados à alta concentração do oxalato presente na fruta. Sabe-se que a mortalidade por intoxicação pela carambola em pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) pode chegar a 40%.
Um estudo publicado recentemente, em 2008, mostrou que o consumo de suco de carambola pode causar falência renal aguda em ratos normais por induzir a formação e deposição de cristais de oxalato de cálcio nos rins, provocando obstrução dos túbulos renais, e por induzir apoptose das células epiteliais renais. O estudo não objetivou relatar alterações neurológicas decorrentes do consumo da fruta.
Diversas são as manifestações clínicas decorrentes do consumo tanto da fruta, como da polpa da carambola. Entre as manifestações destacam-se soluços incoercíveis, vômitos, fraqueza muscular, insônia, distúrbios de consciência, agitação, convulsão e morte. Inicialmente os sintomas eram vistos em pacientes com IRC dialíticos, porém, diversos estudos também mostram o mesmo ocorrendo em pacientes em tratamento conservador.
Nos pacientes renais, acredita-se que a deficiência na excreção do oxalato seja a principal causa de seu acúmulo e efeito tóxico. Além disso, acredita-se que pacientes renais provavelmente apresentam danos na barreira hematoencefálica permitindo que haja a penetração do oxalato nos tecidos cerebrais provocando os sintomas neurológicos. No entanto, alguns estudos sugerem que o quadro neurotóxico esteja relacionado à inibição do GABA (ácido Υ-Aminobutírico) no Sistema Nervoso Central (SNC). Sabe-se que o GABA é um neurotransmissor inibitório do SNC; sua ação se dá pela hiperpolarização celular, devido ao aumento da condutância de íons, principalmente cloreto (Cl-). Assim, há a diminuição da transmissão neuronal inibindo o SNC. Portando, a inibição do GABA gerada pelo consumo da carambola, levaria à estimulação do SNC, provocando os sintomas descritos.
O tempo de aparecimento dos sintomas pode variar de 2 a 12 horas e também está associado à predisposição dos pacientes, idade, quantidade consumida, bem como a quantidade de oxalato presente em cada fruta e o tipo de carambola consumida. Avaliações indicam que o tipo mais doce e maduro apresenta menor quantidade do componente tóxico. Uma maior absorção grastrointestinal do oxalato por jejum prolongado ou inflamação da mucosa intestinal; defeitos na proteína plasmática de ligação de compostos ácidos e permeabilidade decorrente do dano na barreira hematoencefálica.
Um estudo publicado recentemente, em 2008, mostrou que o consumo de suco de carambola pode causar falência renal aguda em ratos normais por induzir a formação e deposição de cristais de oxalato de cálcio nos rins, provocando obstrução dos túbulos renais, e por induzir apoptose das células epiteliais renais. O estudo não objetivou relatar alterações neurológicas decorrentes do consumo da fruta.
Diversas são as manifestações clínicas decorrentes do consumo tanto da fruta, como da polpa da carambola. Entre as manifestações destacam-se soluços incoercíveis, vômitos, fraqueza muscular, insônia, distúrbios de consciência, agitação, convulsão e morte. Inicialmente os sintomas eram vistos em pacientes com IRC dialíticos, porém, diversos estudos também mostram o mesmo ocorrendo em pacientes em tratamento conservador.
Nos pacientes renais, acredita-se que a deficiência na excreção do oxalato seja a principal causa de seu acúmulo e efeito tóxico. Além disso, acredita-se que pacientes renais provavelmente apresentam danos na barreira hematoencefálica permitindo que haja a penetração do oxalato nos tecidos cerebrais provocando os sintomas neurológicos. No entanto, alguns estudos sugerem que o quadro neurotóxico esteja relacionado à inibição do GABA (ácido Υ-Aminobutírico) no Sistema Nervoso Central (SNC). Sabe-se que o GABA é um neurotransmissor inibitório do SNC; sua ação se dá pela hiperpolarização celular, devido ao aumento da condutância de íons, principalmente cloreto (Cl-). Assim, há a diminuição da transmissão neuronal inibindo o SNC. Portando, a inibição do GABA gerada pelo consumo da carambola, levaria à estimulação do SNC, provocando os sintomas descritos.
O tempo de aparecimento dos sintomas pode variar de 2 a 12 horas e também está associado à predisposição dos pacientes, idade, quantidade consumida, bem como a quantidade de oxalato presente em cada fruta e o tipo de carambola consumida. Avaliações indicam que o tipo mais doce e maduro apresenta menor quantidade do componente tóxico. Uma maior absorção grastrointestinal do oxalato por jejum prolongado ou inflamação da mucosa intestinal; defeitos na proteína plasmática de ligação de compostos ácidos e permeabilidade decorrente do dano na barreira hematoencefálica.
Como se pode observar, a fruta tem propriedades favoráveis, mas é prejudicial para um grupo específico que são pessoas portadoras de problemas renais. Como se diz que o veneno mata, mas na dose certa pode salvar uma vida, devemos ter em mente o equilíbrio alimentar.
A escolha da vida saudável, dieta equilibrada, e diversificação, não apenas agrada aos olhos, mas mantém as quantidades de nutrientes em nível que o corpo consiga utilizar e eliminar, quando em excesso. São as práticas saudáveis, onde abandonando o elevador e subir uma escada, já começa a fazer a diferença. Pense nisso. Afinal "oras bolas, carambolas"...
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