Relações extraconjugais: “Variar é bom, todo mundo gosta”, diz Regina Navarro
Lançando o “Livro do amor”, a psicanalista diz que rejeita a monogamia e explica por que amar mais de uma pessoa não significa traição.
Regina Navarro: "As pessoas precisam reformular as expectativas que alimentam a respeito da vida a dois"
Seus conceitos às vezes causam polêmica até entre os mais liberais. Ela prega que é possível amar mais de uma pessoa, critica a monogamia nos casamentos e rejeita firmemente o termo traição para se referir a relacionamentos extraconjugais. Sobre o uso de vibradores, ela é direta: “Ninguém pode comparar um dedinho, por melhor que seja, com um vibrador”.
Assim é a psicanalista Regina Navarro Lins, autora de “O livro do amor”, lançado pela Editora BestSeller. Nessa sua obra, dividida em dois volumes, ela tenta compreender o amor na contemporaneidade, o que resultou numa pesquisa de cinco anos, da pré-história até os dias atuais, fazendo cruzamentos entre passado e presente.
Segundo ela, duas coisas a surpreenderam ao longo do estudo. A primeira foi a opressão que a mulher sofre desde a instalação do sistema patriarcal, há cinco mil anos. “O patriarcado instaurou a propriedade privada e o homem tornou-se obcecado pela paternidade para não deixar herança para o filho de outro. Nisso, a mulher foi aprisionada de maneira terrível”, conta a feminista convicta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário