Reprodução/Twitter - O pequeno Ardi Rizal superou vício em cigarros aos quatro anos com ajuda de programa do governo.O garotinho que se tornou uma sensação internacional na internet depois de ser encontrado em uma vila remota da Indonésia, fumando cigarros com apenas dois anos, conseguiu superar o hábito e, agora, é um dos melhores alunos de sua escola. Ardi Rizal ficou conhecido em 2010, quando circularam fotografias suas fumando e andando em seu triciclo. Na época, o pequeno fumava 40 cigarros ao dia. Dois anos depois, conseguiu deixar o vício através de programa governamental de reabilitação.
Entretanto, o menino substituiu um hábito compulsivo por outro e, por isso, passou a comer descontroladamente, ganhando muito peso. Aos nove anos, Ardi superou as duas adições, perdeu peso e está tendo desempenho escolar impressionante.
O vício do garoto levou o governo da Indonésia a criar um programa para lidar com o problema, com o mesmo hábito se espalhando por vilarejos menores. “No começo, quando estávamos fazendo o desmame do cigarro, Ardi fazia chiliques terríveis”, contou a mãe da criança em 2013.
Sem seus 40 cigarros por dia, o pequeno desenvolveu um enorme apetite, comendo alimentos gordurosos e consumindo três latas de leite condensado todos os dias. Ele batia a cabeça na parede para pedir mais refeições e era difícil impedir que tivesse acesso a mais comida. Aos cinco anos, ele pesava 24 quilos – quase seis quilos acima do recomendado para uma criança de sua idade. Com a ajuda de nutricionistas e uma dieta rígida, ele conseguiu emagrecer.
De acordo com o pediatra William Nawawi, o hábito de fumar pode ter contribuído para o ganho de peso. “O sangue não era capaz de quebrar a glucose da comida, fazendo com que Ardi ficasse cada vez maior”. Passados mais de quatro anos desde o início de sua dieta rica em frutas e vegetais, Ardi conseguiu perder a maior parte do peso que ganhou comendo compulsivamente. Curado do vício em comida e cigarros, o menino pode dedicar toda sua atenção a completar a quarta série.
Comento algo? Melhor não, senão questionaria a omissão da família, mas que cada um pense a respeito...
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