Em 2016, o astronauta Scott Kelly retornou à superfície da Terra após passar quase um ano na Estação Espacial Internacional (ISS). Seu irmão gêmeo ficou por aqui, com a NASA estudando o organismo de ambos para descobrir mais a fundo os impactos causados no organismo após longos períodos no espaço. Agora, resultados oficiais dessas pesquisas foram divulgados.
Depois de analisar o sangue, as artérias, os genes, os olhos, os ossos e as bactérias intestinais dos Kelly, a equipe de mais de 80 cientistas revelou tudo o que aconteceu com o organismo do astronauta de 55 anos, agora aposentado. O estudo chamado NASA Twin Study foi publicado na renomada revista Science, comparando as análises de Scott com seu gêmeo idêntico, Mark Kelly.
Em suma, o corpo de Scott mostrou, sim, algumas mudanças no espaço, só que quase tudo o que foi alterado enquanto ele estava longe da Terra voltou ao normal após seu retorno — em especial sua atividade genética. "É reconfortante saber que, quando você voltar, as coisas estarão em grande parte as mesmas", disse Michael Snyder, coautor do estudo. "Neste artigo, eles mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa nas modificações genéticas que puderam encontrar entre o gêmeo na estação espacial com o que estava no chão", declarou Richard Gronostajski, geneticista da Universidade Estadual de Nova York.
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