Rose concordou em doar seu corpo para a universidade OHSU, o único centro de saúde acadêmico de Oregon. Foi quando a turma do professor assistente de anatomia da Universidade de Portland, Cameron Walker, examinou o coração de um cadáver que tinha todos os vasos sanguíneos incomuns.
Assim, eles abriram a cavidade abdominal do corpo e viram que todos os órgãos estavam do lado contrário do que deveriam estar. Segundo eles, foram os vasos sanguíneos diferenciados que ajudaram no bombeamento do sangue ao coração.
Para o professor, o ocorrido foi “definitivamente uma mistura de curiosidade, fascínio e uma sensação de querer explorar um pouco de um mistério médico, uma maravilha médica realmente, que estava à nossa frente”.
Ele ressaltou que este é um caso que “salienta a importância de futuros médicos prestarem atenção às pequenas variações anatômicas, não apenas às grandes alterações, em termos de abordar seus futuros pacientes de forma individualizada”.
Nem Rose, nem sua família, sabiam de sua condição, que, segundo a instituição, ocorre uma vez a cada 22 mil nascimentos. Louise diz que sua mãe, que morreu de causas naturais, se queixava apenas de artrite.
Para a filha, Rose ficaria encantada se soubesse que a doação de seu corpo levou a uma descoberta médica. “Ela teria achado graça ao saber que poderia ensinar com algo tão incomum”, disse. “Meu pai (James, morto há 15 anos) teria adorado saber sobre isso para poder implicar com ela”, declarou Louise.
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