Contudo, o estudo traz uma advertência importante: apesar de o organismo de Scott Kelly ter se mostrado resiliente após um ano no espaço, ainda é desconhecido como o corpo humano se comportará durante missões mais longas, como no caso da viagem a Marte, por exemplo. É que, durante a segunda metade da estadia do astronauta no espaço, os pesquisadores descobriram alterações genéticas importantes em seu organismo, como um aumento inesperado na atividade genética, com determinadas cadeias de DNA ficando até seis vezes mais ativas. Esse aumento na atividade genética não representou nenhum problema a longo prazo, mas talvez em missões mais longas isso possa gerar efeitos adversos.
Para o estudo, biólogos e médicos mediram o corpo do astronauta em níveis moleculares precisos. Enquanto estava na ISS, Kelly enviou amostras de sangue à Terra quando as cápsulas de suprimentos partiam de lá para cá, o que permitiu uma análise ainda mais aprofundada de seu organismo durante sua estadia no espaço.
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