Já a composição bacteriana de seu intestino foi significativamente alterada, com uma população comum de microbiomas tornando-se mais dominante do que antes quando o astronauta estava no espaço. Não se sabe ainda se isso gerou alguma consequência relevante ao organismo de Kelly, ainda que não haja indícios de que isso aconteceu.
O estudo foi descrito pelo especialista em genômica Andrew Feinberg como "o alvorecer da genética humana no espaço", pois dá informações valiosas sobre como o organismo humano é afetado em viagens espaciais, mesmo que explicite uma enorme quantidade de dúvidas e limitações. Ou seja: a NASA ainda precisa estudar mais astronautas na ISS para somar informações ao estudo feito com Kelly.
"Nós do programa de pesquisa humana da NASA planejamos continuar esta linha de investigação nos próximos anos", revelou Bill Paloski, diretor do Human Research Program da agência espacial. Ou seja: os próximos anos serão essenciais para que a NASA siga estudando seus astronautas na ISS a fim de prever o que poderá acontecer com os organismos dos futuros exploradores de Marte. Ainda, é preciso lembrar que a agência espacial deverá retornar presencialmente à Lua em 2024, só que, desta vez, a ideia é estabelecer uma presença constante de humanos em nosso satélite natural. E estudos como este feito com os irmãos Kelly são vitais para tal.
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