País asiático quer atrair 345 mil estrangeiros em 5 anos. Alto desempregos no Brasil estimula novos decasséguis a buscar oportunidade.
Renda alta e educação de qualidade gratuita atraíram Ivelize e Felipe para o Japão: família embarca em junho com visto permanente na bagagem Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
O desejo de garantir uma educação melhor para os dois filhos levou o casal Felipe e Ivelize Vicente a trocar o Brasil pelo Japão, para onde embarcam em junho. Designer, Felipe já garantiu o visto de permanência para toda a família. Vai encarar jornadas de trabalho que podem chegar a 45 horas semanais em uma fabricante de autopeças em Oyama, a cem quilômetros de Tóquio. O principal atrativo é o salário, de ao menos US$ 10 por hora, que Felipe espera ser suficiente para sustentar a família, já que não vai gastar nada com a educação de Lucas, de 5 anos, e Daniel, de quase 2.
A família não está sozinha. A busca de trabalho no Japão por parte dos brasileiros voltou a crescer em 2016, mas ganha novo fôlego agora com as novas regras de imigração que o país asiático adotou em abril. No fim de 2018, havia 197 mil brasileiros em cidades japonesas, os chamados decasséguis. É o quinto maior grupo de estrangeiros no país e o primeiro entre os ocidentais. O número ainda está longe do recorde de 317 mil de 2007, mas a tendência é de crescimento.
A família não está sozinha. A busca de trabalho no Japão por parte dos brasileiros voltou a crescer em 2016, mas ganha novo fôlego agora com as novas regras de imigração que o país asiático adotou em abril. No fim de 2018, havia 197 mil brasileiros em cidades japonesas, os chamados decasséguis. É o quinto maior grupo de estrangeiros no país e o primeiro entre os ocidentais. O número ainda está longe do recorde de 317 mil de 2007, mas a tendência é de crescimento.
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