O designer Fábio Kenji, de 28 anos, já sabe o que esperar. Aos 13, fez um intercâmbio no Japão. Agora, decidiu voltar para trabalhar. A motivação foi o fim de um contrato de trabalho e o término de um relacionamento de 14 anos:
— Vou para trabalhar em fábrica, mas acredito que, estando lá, outras oportunidades podem surgir. Acho que vou me adaptar, mas quero ficar, no máximo, cinco anos.
Ivelize e Felipe Vicente embarcam com os dois filhos para o Japão. Ele vai trabalhar em uma montadora, em busca de educação gratuita e de qualidade para as crianças.
Etiqueta japonesa: Para melhorar a adaptação dos brasileiros, o centro de apoio ao trabalhador da Bunkyo, associação de cultura japonesa de São Paulo, oferece palestras e cursos para esse público. Um dos professores é José Vanzelli. Ele conta que, diferente dos decasséguis pioneiros da década de 1990, os interessados na imigração hoje não possuem laços tão próximos com a cultura japonesa, mesmo os descendentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário