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domingo, 28 de fevereiro de 2021

227 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

A fabricação dessas embarcações implicava em mais desmatamentos, uma vez que as árvores retas e de grande porte - nomeadamente: ingá, araticum, bocuíba-açú, coabí, guapuruvu, jequitibá, canela-moscada, canela-batalha, pau-d'alho, figueira - eram ideais para as vogas. Além disso, outras árvores tinham de ser derrubadas ao longo do processo de fabricação: algumas para abrir caminho para o transporte da matéria-prima, outras para que seus troncos servissem de "esteiras rolantes" para mover essa matéria-prima, e outras cujas copas acabavam entrelaçadas com as copas das árvores visadas pelos fabricantes. A produção era tão intensa que a vila se tornou o principal centro de confecção de vogas no litoral de São Paulo até o século XX.

Um novo declínio de cultivo se abateu sobre a ilha e foi seguido por um período de estagnação econômica. Na década de 1920, imigrantes japoneses se instalaram na ilha e trouxeram tecnologias internacionais; ao mesmo tempo, a chegada do barco a motor e das redes de cerco alavancaram a pesca na região, antes restrita aos locais onde os métodos tradicionais eram eficazes. Assim, o uso das canoas de voga também se viu gradativamente obsoleto.
Ao longo da primeira metade do século, a pesca ajudou a ilha a se tornar uma potência local novamente. O Saco do Sombrio, antes um ancoradouro de navios negreiros e por muito tempo desabitado, virou o maior porto pesqueiro da vila. Abrigava entre 20 e 25 barcos por vez, todos protegidos dos ventos, e reunia de 450 a 500 habitantes. O local atingiu tal importância que, em 1944, foi elevado à condição de distrito (com o nome Paranabi), juntamente às ilhas de Búzios, Vitória e dos Pescadores. Fora a pesca, ganharam força também o artesanato e a coleta de algas marinhas - esta última ensinada pelos japoneses e chegando ao seu ápice entre 1925 e 1932.
Declínio econômico e retomada com o turismo

sábado, 27 de fevereiro de 2021

226 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

 Em 1854, a população da ilha era de 10.769 habitantes, concentrados no lado voltado para o continente. Havia 225 fazendas onde 1725 pessoas escravizadas realizavam seus trabalhos forçados; a produção da vila na época era maior que a de qualquer município litorâneo de São Paulo.


A era do café na região chegou ao fim com a abolição da escravatura no Brasil e a economia da ilha passou por um resgate das atividades do engenho, que na época somavam 36 e focavam em aguardente em vez de açúcar. Essa aguardente se destinava principalmente à exportação, em pequenas quantidades, por meio do porto de Santos.  A própria população levava sua produção ao porto, usando canoas denominadas "vogas"; o conhecimento para fabricá-las era herança dos índios que antes povoavam a região. A Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo deixou o seguinte relato a respeito dessas embarcações:

“ São as denominadas 'vogas' com dois mastros e uma tripulação de seis ou mais pessoas, que fazem esta viagem. Carregam até dezoito pipas de aguardente, em décimos ou quintos, e é por este gênero de carregamento, que se avalia sua capacidade. Navegam à vela quando possível, e senão a remos, quando há calmaria ou vento contrário. (...) em geral estas vogas não levam só aguardente, embora constitua o carregamento de maior monta. Frequentemente segue grande quantidade de 'quitandas', e é uma das cousas mais curiosas ver uma destas 'vogas', pronta para partir. Há de tudo a bordo: limões, cocos e outras frutas, cabritos, perus, galinhas, patos, ovos, esteiras e objetos de barro, enfim uma infinidade de produtos diversos, que são vendidos por conta dos donos que os confiaram ao patrão da canoa. Muitas vezes embarcam ainda passageiros, de maneira a tornar-se um verdadeiro enigma como tudo aquilo se arranja em caminho... ”

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

225 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

 

A Capitania do Rio de Janeiro restringiu a circulação de embarcações de azeite por suas águas, acreditando que o atual Litoral Norte paulista era na verdade palco de contrabando de ouro. A partir de 1734, portanto, baleias começaram a ser mortas para a produção de óleo. Mais ou menos em 1850, conforme o animal ficava mais escasso, a atividade e a armação foram abandonados.
No começo do século XIX, a Ilha de São Sebastião contava com cerca de três mil habitantes e seu principal povoado chamava-se Capela de Nossa Senhora D'Ajuda e Bom Sucesso.
Transição do açúcar para o café e liderança econômica
Com importância política, social e econômica cada vez maior, dada a pujança das atividades agrícolas e comerciárias da região, a Ilha de São Sebastião foi alçada por António José da Franca e Horta (que governava São Paulo na época) em 1805 à condição de Vila, com o nome de "Villa Bella da Princesa".
Ao longo do século XIX, as atividades ligadas à cana-de-açúcar entraram em declínio, mas foram substituídas pelo café, a exemplo do que ocorreu no restante do Vale do Paraíba. Na vila, a produção se concentrou na Ponta do Boi, no sul da ilha, num local denominado Fazenda Nossa Senhora das Galhetas, Figueira e Sombrio. O cultivo do café implicava em um desmate ainda maior que o da cana-de-açúcar, e as plantas podiam ser colocadas em altitudes de mais de 500 metros, nas escarpas da ilha principal.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

224 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo


Com o advento do tráfico negreiro, o canal entre a ilha e o continente passou a ser frequentado por navios negreiros. Conforme relatos da época, alguns africanos escravizados conseguiram fugir e iniciaram os primeiros quilombos da região, em áreas distantes e de mata fechada.
Em 16 de março de 1636 seria criada a Vila de São Sebastião que se desmembrou político administrativamente da Vila do Porto de Santos. A nova Vila de São Sebastião abrangia também o território da Ilha de São Sebastião (atual Ilhabela). Entre os séculos XVII e XVIII, a vila de São Sebastião era um importante porto para escoar o ouro encontrado nas regiões hoje correspondentes a Mato Grosso do Sul e Goiás. Para proteger as embarcações que de lá saíam, a segurança do canal foi reforçada com fortins, fortes, trincheiras e artilharias. A instalação desses equipamentos pode ter contribuído para o estabelecimento das primeiras povoações brancas no local, ainda no século XVII, o que se deu paralelamente à concessão de mais sesmarias para cultivo não só da cana, mas também de fumo e anil.

Também por esses tempos, e também por conta da mineração próspera, foi instalada na Ponta das Canavieiras uma armação baleeira, a primeira da Capitania de São Paulo. Acredita-se que ela atendia basicamente a demanda local e os núcleos eram concedidos pela coroa numa sistemática sob a qual o concessionário investia no local e, após 10 anos, toda a infraestrutura ficava para a Fazenda Real.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

223 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

 

Entre os anos de 1588 e 1590 passaram por essa ilha os corsários ingleses Edward Fenton e Thomas Cavendish. Este último, acompanhado de John Davis, depois de ter sido derrotado em Vitória do Espírito Santo, voltou à ilha buscando refúgio, mas sofreu mais uma grande perda de homens em um embate quando os portugueses entre os quais Diogo de Unhate, Gonçalo Pedroso, Diogo Dias, Joaquim de Escobar Ortiz e João de Abreu atacaram e expulsaram, em uma única noite de batalha, os corsários ingleses que "infectavam" a costa. Outras fontes afirmam que o corsário Thomas Cavendish teria passado pela ilha em 1591, e que ele teria feito o caminho inverso: aportado em Ilhabela (saqueando Santos e São Vicente) e só depois sofrido a estrepitosa derrota em Vitória do Espírito Santo.
A primeira concessão de terras pela coroa portuguesa da qual se sabe algo concretamente aconteceu em 1603 e se estendeu ao longo do século XVII. Na época, o produto mais comum a ser cultivado e depois exportado para a metrópole era a cana-de-açúcar, comum em todo o litoral paulista, e que era plantada nas áreas voltadas para o oceano e até nas ilhas mais afastadas, como Vitória e Búzios. O plantio da cana e a produção de açúcar ganharam fôlego entre os séculos XVII e XVIII e implicaram na derrubada de consideráveis áreas florestais.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

222 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

Segundo escreveu Pedro Taques de Almeida Pais Leme, foi Francisco de Escobar Ortiz senhor de dois engenhos de açúcar, os primeiros na ilha. Devido a sua posição estratégica era muito utilizada para fazer "aguada" ou seja, caravelas e galeões de passagem paravam na ilha para pegar água fresca e viveres.



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

221 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

Francisco de Escobar Ortiz foi o primeiro morador da Ilha de S. Sebastião e obteve de Pero Lopes de Sousa, donatário da capitania, sete léguas de terra para si e sua nobre geração e de sua mulher Ignez de Oliveira Cotrim, que ambos vieram da capitania do Espírito Santo para a ilha de S. Sebastião. Ignez de Oliveira Cotrim era bisavó do Capitão Bartolomeu Pais de Abreu, de João Leite da Silva Ortiz e de sua neta de mesmo nome Ignez de Oliveira Cotrim casada com Antônio de Faria Sodré irmão do Padre João de Faria Fialho.


domingo, 21 de fevereiro de 2021

220 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

 Na época, a ilha servia de abrigo e também de entreposto para piratas e corsários originários principalmente da Inglaterra, da França e da Holanda, que visitavam Ilhabela para colher lenha, alimentos e água. Foram responsáveis por diversos ataques a embarcações e povoados portugueses (mais precisamente Santos, São Vicente e Bertioga), o que levou a coroa portuguesa a perder grandes quantidades de ouro e outras pedras preciosas até o século XVII. Essas movimentações pela região deram origem a lendas de tesouros escondidos pelo território da ilha.


sábado, 20 de fevereiro de 2021

219 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

Em 20 de janeiro de 1502 a primeira expedição exploradora enviada ao Brasil pelos portugueses, comandada pelo navegador português Gonçalo Coelho e trazendo a bordo o cosmógrafo italiano Américo Vespúcio, encontrou uma grande ilha que, segundo o aventureiro alemão Hans Staden, era chamada pelos tupis de Maembipe ("lugar de troca de mercadorias e resgate de prisioneiros"). Essa ilha, assim como fora feito em outros acidentes geográficos importantes, foi batizada pelos membros da expedição com o nome do santo do dia, São Sebastião. Também se diz que era chamada pelos indígenas por Ciribaí (lugar tranquilo).


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

218 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

Antes da colonização pelos portugueses, essas tribos foram substituídas por povos tupis-guaranis e jês, que tinham conhecimentos de cerâmica e agricultura e que deixaram o único vestígio de uma aldeia, no chamado "sítio Vianna" na ilha principal (Ilha de São Sebastião). Essas tribos se abrigavam provisoriamente sob rochas durante expedições de caça e exploração das ilhas. Período do Brasil Colônia: cana-de-açúcar, exportação de ouro e ataques piratas.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

217 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo


Pesquisas arqueológicas realizadas desde o final da década de 1990 mostram que pelo menos quatro das ilhas do arquipélago de Ilhabela foram habitadas muito antes da chegada dos europeus ao Brasil. Mais precisamente, há pelo menos 2000 anos a região era habitada por índios sambaquieiros, e há 700 por índios ceramistas.

Isso foi possível graças à descoberta de sítios arqueológicos pré-coloniais nas ilhas de Vitória, Búzios e dos Pescadores. Os primeiros habitantes do arquipélago foram pescadores e coletores que viviam em acampamentos a céu aberto perto de praias e baías. As coleções de conchas, frutos do mar e cerâmicas deixados por eles são os únicos vestígios dos quais arqueólogos dispõem para estudá-los. Os pesquisadores deduzem que esses habitantes pouco exploravam as matas, provavelmente colhendo apenas frutas e ingredientes para remédios.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

216 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

Ilhabela é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

215 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

 

Possui uma das mais acidentadas paisagens da região costeira brasileira, com todas as características de relevo jovem. Com o aspecto geral de um conjunto montanhoso – formado pelo Maciço de São Sebastião e Maciço da Serraria, além da acidentada Península do Boi –, a Ilha de São Sebastião se destaca como um dos acidentes geográficos mais elevados e salientes do litoral paulista, tendo como pontos culminantes o Pico de São Sebastião, com 1379 metros de altitude; o Morro do Papagaio, com 1302 metros; e o Morro da Serraria, com 1285 metros.

Banhado pelo oceano Atlântico, o município está localizado a 212 quilômetros da capital e a 140 quilômetros da divisa com o estado do Rio de Janeiro. Está situada um pouco ao sul do Trópico de Capricórnio, que passa sobre a cidade vizinha de Ubatuba.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

214 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilhabela) - Turismo

Ilhabela é um dos únicos municípios–arquipélagos marinhos brasileiros e é localizado no litoral norte do estado de São Paulo, microrregião de São Sebastião. A população aferida pelo IBGE no Censo de 2010 era de 28 196 habitantes, e a área é de 346,389 km², resultando numa densidade demográfica de 81,4 hab/km². A população estimada pelo IBGE para 1 de julho 2019 era de 34 970 habitantes, resultando numa densidade estimada de 100,96 hab/km². O município é formado pela sede e pelos distritos de Cambaquara e Paranabi. O arquipélago é composto por 19 ilhas, ilhotes e lajes.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

213 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

 
Sabia que Guarujá dispõe do maior aquário de água salgada da América do Sul? Localizado na Praia da Enseada, o aquário Acqua Mundo apresenta mais de 230 espécies da fauna e flora aquática, bem como cerca de 8 mil animais separados em 35 tanques temáticos. O tanque “Oceano” é um dos principais destaques, por permitir que os visitantes interajam com mergulhadores nadando em 800 mil litros de água salgada. Além disso, o aquário ainda oferece oficinas temáticas, palestras, atividades educacionais e acampamento noturno.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

212 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

 

Notoriamente, a região conta com uma das edificações mais antigas do país e, simultaneamente, com o último forte a ser construído no Brasil. Trata-se do Forte do Itapema e do Forte dos Andradas, respectivamente. Estima-se que o Forte do Itapema, erguido sobre as rochas próximo ao distrito de Vicente de Carvalho, já existia na metade do século XVI. Enquanto o Forte dos Andradas não foi concluído até 1942.

A construção mais recente é popular por possuir túneis com dezenas de galerias, mas para entrar no local é preciso de autorização prévia do exército local, que ministra visitas pelo espaço. Por outro lado, o Forte do Itapema, assim como a Fortaleza Santo Amaro da Barra Grande e o Forte São Luiz/São Felipe são iguarias históricas abertas a todos os públicos. Locações perfeitas para um passeio (educacional) em família!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

211 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

Os dois mirantes estão entre os principais atrativos do Guarujá, permitindo que moradores e visitantes vejam a beleza natural da região do alto em uma visão panorâmica. Neles, o mar continua protagonista, mas de outro ângulo. O Mirante da Caixa d’ Água tem vista para a Praia do Tombo. Agora, quem procura por uma paisagem mais viva, precisa visitar o Mirante do Costão das Tartarugas. A formação rochosa, localizada na Praia da Enseada, permite que se observe tartarugas marinhas, enquanto buscam alimento.

Mesmo aqueles que não se consideram os maiores fãs de aventura podem apreciar o trajeto da Prainha Branca. Reconhecida por muitos como um dos principais atrativos da cidade, trata-se de uma trilha de acesso até uma praia reclusa. Por isso, é local ideal para passar o dia ou até montar acampamento para pernoitar. O caminho é bem tranquilo e com poucas subidas. Normalmente, os visitantes não levam mais de quarenta minutos para percorrer o trajeto.

O acesso para a Prainha Branca é por uma trilha bem sinalizada e com cerca de 30 minutos de duração. 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

210 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

Quem procura espaços ainda mais desertos e preservados, podem desfrutar de locais como: Praia do Éden, Praia das Conchas, Praia do Iporanga e Praia de São Pedro. Apesar de serem acessadas por um condomínio particular, a entrada é liberada ao público.

Por outro lado, quem procura mais agito pode encontrar facilmente na Praia da Enseada, a mais extensa do município e uma das mais bem estruturadas, e na Praia das Pitangueiras, uma das mais movimentadas da cidade. O motivo disso? O centro comercial do Guarujá está localizado entre essas bandas.

A Praia do Tombo é a única que possui “bandeira azul”, ou seja, a qualidade é de ótima qualidade, há segurança, acessibilidade e gestão ambiental. 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

209 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

 

Com mais de vinte praias à disposição, várias alternativas de bares e casas noturnas, entre outras opções de lazer ao ar livre ou em shoppings e restaurantes modernos; a infraestrutura de Guarujá pode divertir e animar qualquer um, já que está em constante desenvolvimento para continuar a alegrar moradores e visitantes.
Algumas são bem movimentadas, outras mais desertas. De qualquer forma, Guarujá conta com 27 praias no próprio território. Dependendo do que o visitante ou morador procura, há uma opção mais adequada. Por exemplo, a Praia do Guaiúba é ideal para famílias com crianças que buscam fugir a agitação central dos espaços mais populares.
Já a Praia de Pernambuco, conhecida pela bela vegetação, é uma escolha certeira para quem quer desfrutar da natureza, sem renunciar certas comodidades. Enquanto a Praia Sangava e Praia do Perequê são perfeitas para pesca.
Surfistas e esportistas de plantão são mais atraídos pelo mar agitado da Praia do Tombo, palco de campeonatos de surf de nível nacional e local. Mesmo que as águas não sejam recomendadas para banhistas, a orla continua como uma das mais bonitas da cidade e os vários quiosques à beira-mar permitem que a vista seja apreciada, sem que os visitantes tenham que arriscar o bem-estar.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

208 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

Um dos principais pontos de referências da cidade de Guarujá é o Morro do Maluf, entre as praias das Pitangueiras e da Enseada. Só que não tem nada a ver com a família Estéfano ou com os Maluf. O morro pertencia a Edmundo Maluf, industrial em São Paulo, solteiro, que tinha casa na ladeira do morro e dava festas memoráveis que agitavam os fins de semana de Guarujá. A situação se torna crítica no final da década de 1980 e início de 1990, quando milhões de turistas visitam a ilha todos os verões, provocando o colapso da infraestrutura de Guarujá, com cortes de eletricidade, falta de água e poluição das praias. Extensas áreas do município são ocupadas por favelas, habitadas pelos migrantes em buscas de novas oportunidades e a criminalidade toma corpo. O cenário caótico leva a uma profunda crise no turismo e na economia de Guarujá, que perde turistas e investimentos para o Litoral Norte e até mesmo para outras cidades da Baixada Santista.

A segunda metade da década de 1990 vê uma recuperação progressiva do balneário, com investimentos em saneamento, habitação, infraestrutura e até mesmo efeitos benéficos da divisão do total de turistas com outras regiões, causando menor sobrecarregamento na cidade. Paulatinamente a cidade começa a receber novos investimentos e começa a desenvolver o turismo de negócios e a prestação de serviços, visando a expandir sua base econômica e se tornar menos dependente do turismo sazonal.


Praia da Enseada e Morro da Península (ao fundo).

O município possui relevo característico de planície litorânea. As elevações têm altitude média entre 130 e 160 metros, chegando ao máximo de aproximadamente 300 metros. Sua vegetação predominante é de floresta ombrófila densa, que ocorre na Serra do Mar. Os seguintes rios correm pelo território de Guarujá: Rio de Santo Amaro; Rio do Meio; Rio Icanhema; Rio do Peixe; Rio do Pote; Rio Acaraú; Rio Comprido e Rio dos Patos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

207 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

O Forte dos Andradas, inaugurado em 1942.

O Forte dos Andradas começou a ser construído em 1934 pelo tenente-coronel de Engenharia João Luís Monteiro de Barros e inaugurado em 10 de novembro de 1942, constituindo-se a principal defesa da entrada da Baía de Santos ao sul da Ilha de Santo Amaro. Recebeu esse nome em homenagem aos irmãos Andradas (José Bonifácio, Antônio Carlos e Martim Francisco) que tiveram muita importância durante o período imperial.
Em 1947 as prefeituras sanitárias são extintas e Guarujá torna-se município de pleno direito. O fim dos jogos de azar no governo de Eurico Gaspar Dutra e a construção da via Anchieta, ligando a Baixada Santista a São Paulo modificam a ocupação da ilha. A antiga vila balneária se adensa com a chegada de maiores quantidades de turistas e novos moradores. Edifícios começam a surgir na orla de Pitangueiras e Astúrias e praias até então desertas, como Enseada, Pernambuco e a própria Perequê começam a ser visitadas. Paralelamente, migrantes nordestinos migram para a ilha a procura de emprego, se fixando na região do velho forte de Itapema, dando origem ao distrito de Vicente de Carvalho.
Entre as décadas de 1970 e 1980 Guarujá cresce descontroladamente. Toda a orla da cidade entre a praia do Tombo e Pernambuco é ocupada por diversos loteamentos e edifícios, sem a necessária contraparte de infraestrutura. O Milagre Econômico dos anos 70, a construção da Rodovia Piaçagüera-Guarujá, ligando a ilha diretamente a Via Anchieta e em menor grau as novas rodovias Rio-Santos e Mogi-Bertioga (possibilitando o acesso ao Vale do Paraíba e Litoral Norte) provocam a explosão do turismo e da migração para a ilha. A qualidade ambiental vai caindo, com a poluição das águas, a ocupação de áreas sensíveis como morros e mangues e o número cada vez maior de turistas, moradores e migrantes sobrecarregam Guarujá.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

206 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

 Em 1892, surge a Companhia Prado Chaves, que tem por finalidade a criação de uma vila balneária na praia de Pitangueiras e a exploração do turismo na ilha. Para a vila, são encomendados 46 casas de madeira nos Estados Unidos e um hotel de luxo, contando inclusive com um cassino. O hotel, batizado de La Plage, foi também construído com a mesma madeira com que foram feitas as casas. Além da vila, a Companhia construiu uma linha férrea ligando o estuário de Santos à praia de Pitangueiras, e batizada de Tramway do Guarujá, bem como o primeiro serviço regular de navegação entre Santos e Guarujá.

O empreendimento é inaugurado em 2 de setembro de 1893 e torna-se reduto da classe alta paulistana durante o verão, inclusive com a presença do presidente do Estado e de seus secretários. Esta data é também considerada a de fundação do município, quando Guarujá foi promovida a Vila Balneária.

Em 1911, a Companhia é adquirida pelo empresário norte-americano Percival Farquhar, passando a se denominar Companhia Guarujá.. O novo Grand Hôtel de la Plage foi reinaugurado em 1912, tendo sido um marco para o turismo de luxo no Brasil. O sucesso do hotel e a reputação de Guarujá como destino de verão da classe alta paulistana levam a um contínuo desenvolvimento da vila durante a primeira metade do século XX. Neste mesmo hotel, em 1932, morreria o aeronauta e inventor brasileiro Alberto Santos Dumont, onde havia se hospedado após sérios problemas de saúde. Em 1923, a vila foi transformada em distrito de paz e, em 30 de junho de 1926, o distrito tornou-se prefeitura sanitária, separando-se de Santos.
A eletrificação foi inaugurada a 11 de janeiro de 1925. Com a eletrificação da linha, bondes elétricos passaram a circular,junto as locomotivas a vapor. Os equipamentos usados na eletrificação foram fornecidos pela Siemens; as obras foram dirigidas pelo engenheiro Ettore Bertacin, da Casa Siemens de São Paulo e tiveram duração de oito meses. A subestação elétrica principal, que também abastecia o distrito de Itapema, estava localizada "próximo das torres grandes da Companhia Docas de Santos", recebendo a corrente em 40 000 volts e transformado-a a 6 600 volts. A subestação retificadora, que reduzia e retificava a corrente alternada de 6,6 kV para 750 volts a ser usada na linha de contato, situava-se no quilômetro quatro da via férrea, ou seja, próximo à metade de seu percurso, no bairro da Conceiçãozinha. Todo o material rodante era de origem alemã, tendo sido produzido pelas firmas Siemens e M.A.N. - Maschinenfabrik Augusburg Nürnberg. Foram adquiridos dois bondes de 106 HP, numerados #3 e #9, e uma locomotiva elétrica de 106 HP para tracionar trens de carga. Esta máquina, com 18 t de peso, tinha capacidade de tracionar trens de 47 toneladas de carga a uma velocidade de 45 km/h.

Em 1930, esta empresa adquiriu mais dois bondes da M.A.N., numerados cinco e sete e construiu um ramal de três quilômetros até o Sítio Cachoeira para o transporte de carga, com extensão aproximada de 2,5 km. O bonde #3 seria sucateado após um acidente ocorrido na década de 1930. Em 1931, a prefeitura sanitária é extinta, com a reintegração da ilha ao território de Santos e Guarujá volta a ter autonomia apenas em 30 de junho de 1934, no antigo status de "prefeitura sanitária". Com a deterioração da estação férrea original de Guarujá construída em 1893 entre a praia e o Grande Hotel, foi necessário se construir uma nova, e o local escolhido foi outro: o antigo pátio de cargas do bonde, na avenida Leomil, a dois quarteirões da praia. A 30 de junho de 1934 foi criada a Estância Balneária de Guarujá, evento que motivou a realização de melhorias no serviço do Tramway de Guarujá. Decidiu-se então construir uma nova estação e oficinas, localizadas agora na Av. Leomil, a dois quarteirões da praia. Elas foram inauguradas a 21 de dezembro de 1935. Com a inauguração do novo prédio o velho foi desativado e demolido. Os bondes foram transferidos para a Estrada de Ferro Campos do Jordão, na qual são usados até hoje, e uma de suas locomotivas está exposta na avenida Leomil, em Pitangueiras, em Guarujá.

sábado, 6 de fevereiro de 2021

205 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

Em 22 de janeiro de 1502, os primeiros europeus pisaram na ilha. André Gonçalves e Américo Vespúcio aportaram na praia de Santa Cruz dos Navegantes, depois seguindo viagem à ilha de São Vicente. A ilha, pantanosa e acidentada, não atrai a atenção dos colonizadores portugueses, que preferem centrar esforços na vizinha ilha de São Vicente, esta mais ampla e salubre e contando com um acesso privilegiado ao Planalto Paulistano, através de trilhas indígenas. Apesar do desinteresse, alguns colonos portugueses acabam se instalando na costa ocidental de Santo Amaro, sobrevivendo de agricultura de subsistência, pesca e reparos de embarcações utilizadas no estuário de Santos.

Em 1543, quando da primeira divisão territorial brasileira, toda a região entre a ilha de Santo Amaro e a barra do rio Juqueririê (futuros municípios de Guarujá, Bertioga e parte de São Sebastião) é concedida a Pero Lopes de Sousa por seu irmão Martim Afonso de Sousa, sob o nome de capitania de Santo Amaro. A capitania, sem recursos naturais de importância e sem ligações com o Planalto, não se desenvolve. As únicas ações visando ocupar o território são a construção dos fortes de São João e São Filipe, destinados a proteção do porto do Santos, uma beneficiadora de óleo de baleia no extremo norte da ilha, na desembocadura do Canal de Bertioga e a ação de alguns grupos de jesuítas para a catequese de índios.

O Balneário do Guarujá em 1894.

Durante toda a fase colonial e imperial, a ilha não atrai atenção, sendo povoada apenas por colonos pontuais e por pequenos sítios destinados a esconder escravos contrabandeados da África. No fim do século XIX, o surgimento do turismo, o desenvolvimento da economia paulista e a existência de um acesso ferroviário rápido e fácil entre o litoral e o Planalto Paulista, provocam um novo interesse pela ilha de Santo Amaro.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

204 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

A Ilha de Santo Amaro surge em sua atual forma no final da Era Glacial, entre 20 e 123 mil anos, quando o Canal de Bertioga e o Estuário de Santos são abertos com a contínua elevação do nível do Oceano Atlântico e criam a atual ilha, a separando do continente.

Os primeiros habitantes foram os homens dos sambaquis, grupo humano seminômade que habitou o litoral sul/sudeste brasileiro após o final da Era Glacial. Este povo vivia da coleta de moluscos, conchas, mexilhões e demais alimentos marinhos, bem como alimentos vegetais e caça de pequenos animais e peixes. Não conheciam a agricultura e seu único registro conhecido são os montes de restos de conchas espalhados pelo litoral, chamados de sambaquis. Em Guarujá, foram localizados sambaquis nas praias da Ilha do Mar Casado e Pernambuco.

Após a era dos sambaquis, a ilha passa a ser visitada por grupos tupi, que deram o primeiro nome à ilha: Guaibê (lugar de caranguejos) e também Guaru-ya (passagem estreita). Os tupis não habitaram a ilha, permanecendo no entorno da Serra do Mar e no Planalto Paulista, mas utilizavam a ilha para a colheita de sal e pesca.

Praia das Pitangueiras em meados do século XX.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

203 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

Guarujá é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se na Região Metropolitana da Baixada Santista. A população, segundo a estimativa para 1º de julho de 2015, era de 311 230 habitantes, sendo a terceira mais populosa do litoral paulista, ficando atrás apenas de São Vicente e Santos. Possui uma área de 142,9 km², o que resulta numa densidade demográfica de 2 034 hab/km². Geograficamente, situa-se na Ilha de Santo Amaro, terceira maior ilha do litoral paulista. O município é formado pela sede e pelo distrito de Vicente de Carvalho.


Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, construída em 1584.

Atualmente, a cidade de Guarujá é conhecida como a "Pérola do Atlântico", devido às suas belas praias e belezas naturais. Muito procurada pelos turistas na alta temporada, a cidade conta com praias urbanizadas e algumas selvagens, acessíveis apenas por trilhas. Além do litoral, Guarujá oferece construções históricas e trilhas de ecoturismo. Outra atração local é a pesca artesanal, que pode ser vista e praticada em diversas praias do município ao longo de sua orla.
Guarujá é um dos quinze municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de estância balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
"Guarujá" é derivado do termo tupi agûarausá, que designa um tipo de caranguejo, o guaruçá.
Apesar de ser comum empregar o artigo definido antes do nome da cidade, este uso não é correto. Deve-se portanto dizer "Tenho casa em Guarujá" e não "Tenho casa no Guarujá".

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

202 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

Com uma natureza exuberante espalhada por 27 praias com belezas totalmente diferentes que atraiam os turistas para a região, Guarujá foi reconhecido internacionalmente, na década de 70, com o título de “Pérola do Atlântico”. Atualmente a cidade continua a ser referência nacional na qualidade de suas praias, o desenvolvimento econômico das últimas décadas trouxe grandes investimentos ao setor portuário, náutico, hoteleiro, empresarial, imobiliário e do comércio. Hoje Guarujá é o destino ideal para quem quer desfrutar das belezas naturais e garantir e um passeio com muita diversão e cultura.

ILHA DO ARVOREDO

A ilha do arvoredo está localizada em frente à praia de Pernambuco, a 1,6 km da costa. Com uma área de 36 mil metros quadrados, a ilha serve de palco para pesquisas ecológicas e científicas. Foi cedida em 1950 pelo Serviço de Patrimônio da União ao engenheiro mecânico Fernando Eduardo Lee para fins científicos. Após a morte do seu idealizador em 1994, a ilha passou a ser administrada pela Universidade de Ribeirão Preto que atualmente está à frente da direção da Fundação que leva o nome do engenheiro. A ilha é auto sustentável, com sistemas de captação de água potável, energia solar e eólica, o acesso à ilha é feito pelo mar e pela phoenix de concreto que está a mais de trinta metros de altura e serve como trava para o guindaste que iça os visitantes através de uma cesta. A visitação ao local é controlada pela fundação.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

201 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha de Santo Amaro) - Turismo

Praia das Astúrias

A cidade de Guarujá, situada na Ilha de Santo Amaro, foi visitada pela primeira vez no dia 22 de Janeiro de 1502 pelos exploradores portugueses André Gonçalves, Américo Vespúcio e suas armadas. Mais precisamente, essa visita ocorreu na parte ocidental da ilha, conhecida atualmente como Praia Santa Cruz dos Navegantes.
Contudo, devido à topografia, hostilidade indígena e áreas pantanosas a cidade ficou por mais de 300 anos abandonada. Tendo apenas a extração de óleo de baleia, pesca e poucos engenhos de açúcar como atividade econômica.
Com o passar do tempo as pessoas que viviam dessa economia foram formando um pequeno povoado, sendo assim, por um decreto imperial de 1832, Guarujá passou a condição de Vila.
Em 1893, Guarujá foi promovida a Vila Balneária de Guarujá. Para isso foram encomendados dos Estados Unidos um hotel, uma igreja, um cassino e 46 chalés residenciais desmontáveis. Além de receber serviços de água, esgoto e luz elétrica.
Em 30 de Junho de 1934 a cidade recebeu o título de Estância Balneária e em 1947 passou a ser considerada município devido ao seu crescimento contínuo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

200 - Ilhas paradisíacas (Brasil - Ilha das Couves) - Turismo

Passeio mais procurado entre os turistas que chegam a Ubatuba, a Ilha das Couves é atração imperdível do Litoral Norte de São Paulo. E como muitos visitantes desejam ir até lá, já vamos adiantar que a ilha costuma ficar bem cheia nos finais de semana e feriados de sol. Para vê-la tranquila e não disputar um lugar na areia com dezenas de turistas, o melhor é investir em uma visita durante a semana ou chegar bem cedo à ilha (no máximo até 10h). Ainda que você só possa ir aos sábados e domingos, não perca a chance de ver essa linda porção de terra cercada por mar transparente. 
A Ilha das Couves oferece duas praias para os visitantes passarem o dia. A primeira, onde chega a maioria dos barcos pequenos, é chamada de Praia Menor, Praia de Fora ou Praia do Japonês (acreditem, são muitos os nomes que ela recebe). Com água em tom de verde esmeralda e grande piscina para mergulho, a Praia Menor é uma delícia quando o movimento dos barcos não é tão intenso. Com o passar do dia e o aumento dos barcos, a praia pode não ser tão interessante. Nesse momento, mude-se para a Praia Maior, onde há mais espaço para o banho de mar.
Na Praia Maior, também chamada de Prainha das Couves ou Praia de Dentro, a água ganha tons entre verde e azul e o visual é encantador. Essa é a principal praia da Ilha das Couves, a que oferece maior faixa de areia e também a que recebe mais turistas. O acesso à Praia Maior é por uma curta trilha de apenas cinco minutos a partir da Praia Menor. Trajeto bem fácil e rápido! As duas praias são boas opções para o dia. Escolha a que mais se parece com você e curta bastante. Vale dizer que há um quiosque disponível no local, localizado na Praia Menor.
Ao voltar para o continente, aproveite mais um banho de mar na Praia de Pincinguaba ou sente-se em um dos restaurantes locais para curtir o fim do dia.
O passeio até a Ilha das Couves é feito em lanchas e barcos que partem de diversas praias de Ubatuba, sendo que a principal rota é a partir da Praia de Picinguaba  Outra opção é o passeio de lancha a partir da Praia do Itaguá.