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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Movimentos sociais - Política/Sociedade

Sempre procuro evitar escrever sobre algum fato local. Tratar o Brasil de forma bairrista é o que procuro evitar sempre que possível. Faço isso em respeito a meus leitores, que felizmente são de outros países e idiomas, pouco envolvidos em problemas localizados (quando não causam uma repercussão e reflexão).
O que vou comentar é algo que vem sendo replicado em outros países. Assistimos à "Primavera Árabe", onde, mais intensamente, houveram manifestações em todo Norte Africano, com quedas de governos e abandono de ditadores, fugindo e sendo presos. Voltando um pouco mais, vimos a uma manipulação no Iraque, com a queda de um dos mais famosos ditadores, Saddam Hussein, que acabou, por erro de estratégia dos Americanos, fragmentando um país milenar.
Kadhafi foi outro que caiu, depois de patrocinar vários atentados, como o famoso ataque ao avião da PanAm, empresa que já ruiu por questões outras. A mais de um ano, a Síria enfrenta uma guerra civil, mas poucos são os que acham que precisam intervir, considerando os erros cometidos. É um jogo de Xadrez, que alguns estrategistas manipulam as informações.
Agora, um país tido como pacífico e ordeiro (aos olhos da comunidade internacional), o Brasil, se movimenta contra alguns excessos, ou "gotas d'água". Estamos assistindo a uma seqüência de manifestações e atos de vandalismo (essa a parte triste).
Tudo começou com um movimento que prega uma situação utópica que é do Passe Livre. Eles desejam que o transporte público, seja gratuito. Esquecem, ou omitem da grande parcela da população que alguém precisa pagar a conta.
Nos transformamos nos últimos anos, num país das benesses sociais, sem o que, considero fundamental, as contra-partidas. Não podemos apenas dar dinheiro para quem precisa, mas devemos exigir algo em troca, senão vira mero assistencialismo. O famoso conceito que não adianta dar os peixes, mas sim ensinar a pescar é válido, desde os primórdios.
Voltarei a escrever, mas quero partilhar o tipo de manifestação que deve ocorrer, que é pressionar a quem faz, fez, ou pode de fato ser pressionado, pois ver pela televisão invasões de prédios públicos, confrontos com polícia, apenas dá o foco, mas não afeta quem está ganhando e faturando alto com a política dos amigos...
600 jovens apartidários protestam na frente da casa do ex-presidente que legou ao país uma HERANÇA MALDITA, com a volta da inflação.
Não defendo a violência. Que fique claro isso. Defendo que interrompamos as utopias, que temos assistido. Se queremos ser livres, que iniciemos de nos libertarmos das amarras das massas de manobras para interesses pessoais, como ultimamente venho observado...

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