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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Violência Sexual - Sociedade

Esse é um assunto bem pesado. Muitas pessoas não sabe identificar o que é a tal violência sexual. Isso pode parecer simples, mas não o é. Onde alguns cantores ou jogadores famosos, se aproveitam de fãs, de abuso sexual voltando a ser uma arma de repreensão contra manifestantes e de pais abusando de seus filhos dentro de casa, é bom ter certeza de que não fazemos parte dessa coisa horrível.
Fazer o certo e fazer o errado costuma dar o mesmo trabalho. Normalmente, fazer o errado dá mais trabalho, na verdade. O primeiro passo é bem simples. Se você fala para qualquer pessoa que quer fazer isso ou aquilo e ela diz que não está com vontade, não há outra opção senão respeitar o que ela quer. 
Não se ganha ninguém pelo cansaço e ninguém vai mudar de ideia, se começarmos algo sem permissão, porque a pessoa vai sentir que, na verdade, queria sim. Isso não funciona dessa maneira!
A conversa de vencer pelo cansaço normalmente está atrelada ao assédio moral. Se um homem não quer fazer sexo com uma garota, ela diz que ele deve ter um pênis minúsculo, que parece que não gosta de mulher e tenta ferir, por todos os meios, a masculinidade dele. Quando é uma mulher, ela escuta muito que se não fizer, o cara vai procurar alguém que queira fazer, que ela não está cumprindo seu papel de namorada (ou seja qual for a ligação entre as pessoas) e ela acaba por se sentir insegura e com medo de ficar sozinha.
Todos temos o direito de mudar de ideia. Se a mulher estava louca para fazer sexo, mas algo aconteceu e o homem não quer mais, devemos encarar o fato e não procurar brincar com isso. Como diz o ditado, quando um não quer, dois não fazem. 
Uma lenda urbana é que 'passar a mão' não é nada demais. Assim como acham que é engraçado fazer piada sobre mulheres sendo 'encochadas' no metrô. Tudo isso é algo demais, sim. Ninguém, em nenhum momento, pode tocar seu corpo sem seu consentimento.
A violência está no ato forçado, coagido. Existem jogos que alguns casais praticam, de forma a quebrar o "gelo". Mas que se encare e se defina regras claras para esses jogos. Alguém fazer piada que uma pessoa se sentiu agredida, por ter seu corpo manipulado sem seu consentimento, é colaborar e atestar a violência.
Devemos fazer nossa parte de coibir e entender que as pessoas tem o direito de se sentirem constrangidas, e não desejarem fazer parte de algo. Que aprendamos a respeita-las...

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