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sábado, 22 de agosto de 2015

02 - Rede social de casos extraconjugais tem dados hackeados - Internet

O grande problema do Ashley Madison, e dos outros sites operados pela ALM é forma no mínimo leonina com que os dados pessoais são tratados. Caso alguém abra uma conta neles, precisa pagar (isso mesmo, pagar) para que os dados sejam permanentemente deletados.
Caso não pague US$ 19, o usuário tem permanentemente seu nome e endereço registrados nos servidores da ALM. Mas o que o Impact Team revelou com seu ataque é que, mesmo quem pagou a soma, considerada extorsiva pelos hackers, ficou com os dados guardados pela ALM.
Agora, fica o impasse. O Impact Team não quer resgate, mas apenas a desativação do site para não liberar os dados dos usuários. Se a ALM pagar para ver, terá um prejuízo monstruoso. Se fechar o site, também perderá muito dinheiro. No fogo cruzado fica quem confiou na empresa e agora está com o casamento em risco.
Sem fazer juízo de moral, o que aconteceu foi uma seríssima falha de TI. Quando a informação é um bem precioso – e nesse caso, ela deveria ser tratada com a mesma seriedade que dados financeiros – o investimento deveria ser da mesma magnitude. Algo dentro da ALM ficou fora de sincronismo e o preço será altíssimo.
Queria ver quem vai reclamar pelos valores cobrados, e quantos vão pagar em dobro para não terem seus dados divulgados. Muitos acham que a internet é um campo seguro, isso é subjetivo, pois segurança hoje em dia, só não divulgando uma informação sequer. Uma letra errada que digito, já está gravada, seja nos servidores, seja onde estou digitando. Mas isso é para quem tem com o que se preocupar, e esconder...

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