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domingo, 16 de agosto de 2015

A obesidade matou meu filho - Saúde

Britânico era viciado em junk food e passava até 12 horas por dia jogando no computador; jovem morreu devido à síndrome da morte súbita de adultos. Satish e Shaun conviveram durante apenas quatro anos e jovem já tinha hábito de comer junk food. O britânico Shaun Appleby morreu no dia 26 de fevereiro, devido à síndrome da morte súbita de adultos. O detalhe é que Shaun tinha apenas 18 anos.

Segundo a mãe do adolescente, Satish, ele estava acima do peso, era viciado em junk food e passava até 12 horas por dia jogando no computador. Os médicos disseram a Satish que a obesidade de Shaun foi um dos fatores que contribuíram para sua morte.
"Fui acordá-lo (no quarto dele) e ele estava frio, morto", disse Satish. "Ele estava com excesso de peso, não (estava) obeso, na minha opinião. Ele estava com 92 quilos, um metro e 87 centímetros. Mas o médico disse que o dano já tinha sido feito quando ele estava com 14, 15 anos."
Segundo a mãe de Shaun, o filho tinha até emagrecido um pouco antes de morrer: mais de doze quilos. Satish afirma que fez parte da vida do filho apenas nos últimos quatro anos, antes ele morava com o pai. "Shaun era a minha vida nos últimos quatro anos: nós trabalhávamos juntos, ele ia nadar uma vez por semana e este era o único exercício que ele fazia."
"Ele ficou muito animado com computadores (e o jogo) Minecraft, ele tinha amigos australianos e americanos". O problema, para a mãe do jovem, é que esta era a única vida que Shaun tinha: comer demais e ficar trancado no quarto, no computador. Quando ele começou a fazer mudanças, sua saúde mudou. "Quando a vida dele começou a mudar, ele perdeu peso, ia encontrar uma namorada, fazia a barba. Foi neste momento em que ele morreu e isso foi muito chocante para mim".
Para a mãe do jovem, a morte de Shaun poderia ter sido evitada. "Se ele tivesse sido controlado quando era mais jovem, ele não teria morrido". Ela afirmou que deveria ter mandado o filho para um acampamento especializado, com treinamento pesado e disciplina, quando ele ainda tinha dez anos, mas ela afirma que ainda "não fazia parte da vida dele, ele vivia com o pai".
Quando eles finalmente começaram a viver juntos, a relação teve um começo "difícil". "Ele era um pouco violento comigo, me empurrava". Até que eles chegaram a um acordo: como Satish era fumante, o filho propôs que ela parasse de fumar e então ele pararia de comer junk food.
Ela conseguiu parar de fumar, mas o filho não conseguiu desistir do próprio vício, apesar da mudança de atitude da mãe. "Eu controlava (o consumo de) junk food. Fiquei muito mais severa, eu racionava a comida dele". Ela concorda que é preciso haver o controle da alimentação dos filhos desde muito cedo e também é preciso prestar atenção aos problemas dos filhos. "Ele sofria bullying na escola, ele se escondia atrás do computador".
Que a obesidade se tornou um problema de saúde publica, não se discute. O que lembro trata-se da falta de controle e a transferência de responsabilidade do pai e mãe para terceiros. Deixar que a escola cuide de hábitos, ou eduque, entendo como abrir mão dos filhos. Não importa se moram juntos ou não, quando geraram o filho, sabiam muito bem o que faziam e qual a consequência. Se não desejam isso, que se previnam de forma conveniente, mas assumam cada qual sua responsabilidade...

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