Batizada de LADEE, em inglês, a sonda estudou, por seis meses, rajadas de partículas que podiam chegar a uma altitude de até 100 km. A missão terminou em abril de 2014, quando a sonda se espatifou no solo lunar.
Os dados foram analisados recentemente por uma equipe de cientistas da Universidade do Colorado, nos EUA. E, em um artigo publicado na revista científica Nature, os especialistas afirmam que a nuvem seria uma "poluição" causada por cometas: partículas deixadas por corpos celestes passando pela Lua atingem o solo, pulverizando-se e elevando-se no céu lunar.
Segundo a equipe de cientistas da Universidade do Colorado, a camada fica mais grossa todas as vezes em que a Lua e a Terra passam pelas partículas deixadas por cometas.
Segundo o coordenador do estudo, Mihaly Horanyi, a Terra é bombardeada diariamente por pelo menos 100 toneladas de detritos cósmicos, mas é protegida pela atmosfera, que desintegra grande parte deles. Na Lua, o volume diário é de cinco toneladas, mas porque o satélite não tem atmosfera as partículas se chocam diretamente com o solo, criando a nuvem.
A camada de pó intrigou os cientistas por conta de seu formato irregular: ela é mais densa em um lado da Lua, mais atingido pelas partículas. Este tipo de formação tinha sido detectado pela Nasa nas luas de gelo de Júpiter, visitadas pela sonda Galileo na segunda metade da década de 90. Mas os cientistas tinham dúvidas se a lua terrestre, de formação rochosa, passaria pelo mesmo fenômeno. Esse foi um dos motivos por trás do projeto LADEE.
Cientistas acreditam que vários outros corpos celestes no sistema solar, de asteroides a luas em outros planetas, também tenham nuvens de poeira. Zoltan Sternovsky, também envolvido no projeto, acredita que futuras missões espaciais poderão estudar esses corpos celestes sem a necessidade de pousar neles. "Você pode analisar essas partículas para estudar a composição dos corpos".
Segundo a equipe de cientistas da Universidade do Colorado, a camada fica mais grossa todas as vezes em que a Lua e a Terra passam pelas partículas deixadas por cometas.
Segundo o coordenador do estudo, Mihaly Horanyi, a Terra é bombardeada diariamente por pelo menos 100 toneladas de detritos cósmicos, mas é protegida pela atmosfera, que desintegra grande parte deles. Na Lua, o volume diário é de cinco toneladas, mas porque o satélite não tem atmosfera as partículas se chocam diretamente com o solo, criando a nuvem.
A camada de pó intrigou os cientistas por conta de seu formato irregular: ela é mais densa em um lado da Lua, mais atingido pelas partículas. Este tipo de formação tinha sido detectado pela Nasa nas luas de gelo de Júpiter, visitadas pela sonda Galileo na segunda metade da década de 90. Mas os cientistas tinham dúvidas se a lua terrestre, de formação rochosa, passaria pelo mesmo fenômeno. Esse foi um dos motivos por trás do projeto LADEE.
Cientistas acreditam que vários outros corpos celestes no sistema solar, de asteroides a luas em outros planetas, também tenham nuvens de poeira. Zoltan Sternovsky, também envolvido no projeto, acredita que futuras missões espaciais poderão estudar esses corpos celestes sem a necessidade de pousar neles. "Você pode analisar essas partículas para estudar a composição dos corpos".
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