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sábado, 2 de junho de 2018

02 - Jovem vegana dispensa homem ao ouvir que fazer sexo oral era igual a comer carne - Sociedade/Comportamento

Ele começou perguntando sobre seu estilo de vida e então passou a dizer que ela era uma hipócrita por praticar sexo oral, visto que "seria o mesmo que comer uma salsicha". “Eu não arranco o pênis fora. Eu não o tempero, cozinho e sirvo junto com umas batatas”, respondeu Toni.
Não satisfeito, ele ainda continuou: “Bom, mas isso não faz sentido. Então você seguraria e acariciaria uma salsicha com ela dentro da sua boca? Não. Você simplesmente não a colocaria na boca. Um pênis é igual a carne na sua boca”. Ele disse, porém, que não a odiava pelo estilo de vida dela e que só estava tentando explicar porque discordava da escolha.
Toni ainda tentou argumentar, explicando que, quando realiza sexo oral em uma pessoa viva, tem o consentimento dela, o que é totalmente diferente de consumir a carne de um animal morto, reforçando que ela não estava impondo o veganismo a ele. “Eu não preciso de opiniões como a sua que eu já ouvi inúmeras vezes antes. Então guarde suas opiniões para si mesmo e me deixe fazer o que eu quero fazer”, retrucou.
Percebendo que ele a havia ofendido, o homem tentou concertar o erro, pedindo desculpas e dizendo que o amor entre eles continuava forte. “Será que continua? Eu não ia te atacar pelas suas escolhas, mas você decidiu me atacar pelas minhas”, afirmou a moça.
O veganismo prevê que os adeptos não consumam nada de origem animal, e isso não se refere apenas a alimentos. Roupas, cosméticos e outros bens que levem componentes de origem animal, que sejam testados animais ou que pertençam a marcas que financiam a exploração animal de alguma forma também não são permitidos para quem adota esse estilo de vida.
Sendo assim, a discussão sobre a possibilidade de engolir ou não o sêmen é algo que existe entre veganos. A princípio, isso não seria "autorizado", mas há um consenso de que, quando há consentimento por parte do homem, quem quer que o consuma durante o sexo oral não está deixando de ser vegano.
Ao veículo britânico "Metro News", Toni - que é vegana há pouco mais de seis meses - afirma já ter ouvido muitos julgamentos e críticas por sua decisão, mas nunca de forma tão extrema. “Eu o considerava uma pessoa próxima e confiava nele. Tive de bloqueá-lo depois disso. Ele não tinha nenhum respeito pelo que eu acredito, então por que eu deveria respeitá-lo?”.
E lá vem outro mimimi. Conceitualmente, uma pessoa vegana, dentro do purismo, não poderia ter um contato sexual, onde houvesse fluídos do parceiro, pois haveria sim, a troca de material humano, perfeitamente natural, que contrariaria, puritanamente falando, pelo modo adotado pelos praticantes, material de origem animal.
Talvez tenha sido uma desculpa do rapaz em não dar continuidade ao envolvimento com a moça. Mas entendo que tudo deva ser sem extremismo. Quando vivemos no limite, deixamos de lado coisas boas e boas pessoas. Se a pessoa é vegetariana ou vegana, ou consome de tudo, sendo feliz, não deve jamais interferir no seu relacionamento, assim como religião, time de futebol, partido político ou qualquer outra coisa que possa ser contrária.
O politicamente correto está tornando o mundo muito chato e o choro do mimimi causa ainda mais discórdia...

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