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quinta-feira, 28 de junho de 2018

02 - O DIA A DIA NO LADO SEM GLAMOUR DE DUBAI - Turismo/Sociedade

O emirado de Dubai atrai dinheiro por ser um paraíso fiscal e também por ser um grande parque de diversões do Oriente Médio, que se orgulha de seus maiores arranha-céus e do maior shopping center o mundo. É comandado pelo sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum, da dinastia Al Maktoum que está no poder desde 1833. Dubai conta tem hoje 2,2 milhões de habitantes, sendo cerca de 90% estrangeiros. Os locais não são necessariamente de Dubai - migram de outros principados dos Emirados Árabes Unidos (são sete, ao todo) e de outros países do Oriente Médio.
Além do petróleo. Para fazer a economia girar e reduzir sua dependência do petróleo, Dubai começou, desde o início dos anos 2000, a atrair investidores de todo o mundo. Somente em 2015, a carteira de investimentos em construção, um dos maiores setores geradores de emprego do principado, atingiu US$ 194 bilhões, de acordo com dados levantados pela DMG Events, que organiza a maior feira de construção civil do Oriente Médio, a Big 5, que reúne empresas de diversos países interessados em investir na rica região. Comércio e turismo também contribuem para a economia local.
Nesses últimos anos, Dubai recebeu bilionários aportes em infraestrutura para a construção de estradas, de sua suntuosa linha de metrô (que corta a cidade em quase 50 quilômetros de extensão), de edifícios comerciais e de condomínios de luxo para acomodar executivos globais. O emirado, que viveu seu grande boom imobiliário no início dos anos 2000, foi abatido pela crise financeira de 2008, mas voltou a anunciar projetos ambiciosos - que incluem resorts, campos de golfe e torres comerciais - tudo em estilo opulento. Dubai é considerada uma das cidades mais abertas ao investimento estrangeiro do Oriente Médio.
Suas avenidas são largas - algumas com seis pistas de cada lado - e há muito trânsito na hora do rush, mas nada que possa ser comparado aos engarrafamentos de São Paulo. Andar a pé também é praticamente impossível. Tudo é muito distante.

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