A partir dos anos 1930, a vila sofreu as consequências da crise mundial consolidada no período, somada à revolução constitucionalista e o consequente bloqueio marítimo imposto a São Paulo. Os imigrantes japoneses deixaram o local, levando muitos pescadores e tripulantes ao desemprego. De 1933 a 1938, os peixes em volta da ilha sumiram repentinamente, aumentando a miséria deles. Conforme o interior do estado era desbravado com a construção de novas estradas e ferrovias, boa parte da população migrou para lá em busca de melhores oportunidades. Esse êxodo propiciou uma tendência de recuperação da mata nativa.
Em 21 de maio de 1934, o governo paulista realizou, em meio à grave crise econômica pela qual atravessava o país, uma reestruturação na divisão territorial do Estado, quando extinguiu 18 pequenos municípios, entre eles o de Vila Bela da Princesa (cujo nome já havia mudado para Vila Bela), que voltou a integrar o território da Vila de São Sebastião. A extinção do município foi revogada em 5 de dezembro de 1934. Por imposição do governo de Getúlio Vargas que baixou o decreto federal nº 2140, o nome de Vila Bela mudou, a partir de 1 de janeiro de 1939, para Formosa. Inconformados, os moradores iniciaram um movimento popular contra o novo nome até que, em 30 de novembro de 1944, o governo estadual baixou o decreto nº 14334, mudando o nome do município, a partir de 1 de janeiro de 1945, para Ilhabela.
As terras locais foram vendidos a preços desvalorizados e, a partir dos anos 1960, o turismo surge como alternativa para a retomada econômica da ilha. A infraestrutura local foi melhorada e a ilha passou a ser vendida como "símbolo da aventura, do prazer e da natureza selvagem".
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