Mais do que comemorar a liberação de inocentes, devemos ponderar os fatos. Estupro já é uma barbárie, o que não dizer quando se ceifa a vida de alguém? Existem violências urbanas cometidas, que muitos nem avaliam as consequências para as vítimas.
Muitos acreditam que simplesmente a aplicação da lei, em algumas vezes branda e suave, é o ideal. Outros acreditam em penas alternativas. Crime é assim considerado, pois viola direitos individuais e/ou coletivos. Não basta prender, quando assim deve ser, mas aplicar a lei de forma objetiva.
Mas felizmente uma parte do dano aos irmãos foi corrigido, o que agora precisa-se e ver como lidar com algo injusto. Todos acabam sendo vítimas...
Testes de DNA comprovaram que outro homem foi responsável pelo crime cometido em 1983, pelo qual Henry McCollum, de 50 anos, e Leon Brown, de 46, cumpriam pena. McCollum aguardava o cumprimento de sua pena de morte. Após audiência, um juiz do estado americano da Carolina do Norte determinou a libertação imediata de ambos. Uma comissão que reexaminou o caso descobriu que nenhuma das provas colhidas na cena do crime continha o DNA dos irmãos.
Brown foi o primeiro a confessar o crime, quando tinha 15 anos, depois de passar horas sendo interrogado pela polícia. "Este caso é uma tragédia que afetou profundamente não só a vida das pessoas envolvidas, mas o nosso sistema de Justiça da Carolina do Norte", afirmou a advogada que defendeu Brown, Ann Kirby.
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