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sábado, 18 de outubro de 2014

O Nome de Deus e o Culto do Antigo Testamento - Religiosidade

Esclarecimento - Gostaria, antes que inciem a leitura, deixar claro que está não é minha opinião, necessariamente, apenas resolvi compartilhar, pela curiosidade nas muitas tentativas de interpretação e entendimento dos mistérios da fé. Tenho minhas convicções pessoais, e procuro estudar para começar a querer entender algo tão grandioso, mas conhecedor também que está muito além de nossa compreensão plena, neste plano que vivemos. Procurei manter o artigo na sua totalidade.

O culto cristão é uma manifestação humana de reconhecimento de sua pequenez e finitude; mas também é um culto que reconhece quem é o seu Deus e como ele almeja ser adorado. Historicamente, o culto cristão é herdeiro do culto vétero-testamentário e o Deus cultuado em Jesus Cristo é o mesmo que se revelou nas páginas do Antigo Testamento e que desde os antigos pais fez um pacto com o ser humano. Tendo como absolutamente verdadeiras estas assertivas, então não é errado se concluir que o culto prescrito no AT é modelo para o culto que seguirá a partir do NT; e que o Deus reverenciado então pode ser descrito como os mesmos atributos do Cristo reverenciado agora.
Deus se revelou primeiramente aos pais com um termo genérico – sem dar a conhecer o seu verdadeiro nome – e é assim que é reverenciado e cultuado: o El Elion, o El Shadday, Deus Todo-Poderoso que encarna seu poder no Filho. O Deus que é Elohim, um Deus plural e majestático e que, por isto, reclama para seu Filho o reconhecimento de sua realeza na concretização do Reino de Deus. Um Deus plural revelado no Pai, encarnado no Filho e manifestado no Espírito Santo, mas em hipótese alguma não mais de um Deus e sim um Deus único, com um nome único e verdadeiro, que se fez revelado e que precisa ser cultuado e reverenciado.
No mundo antigo, os nomes eram compreendidos como uma extensão e manifestação exata do ser que era nomeado. Assim a pergunta sobre o nome de Deus é a pergunta sobre a pessoa de Deus, suas características e sua essência. Ao revelar seu verdadeiro nome para os filhos de Israel e com eles firmar um pacto, Deus está dando-se a conhecer por completo e confirmando que ele é o que seu nome exprime: YHWH – ou com as vogais propostas: Javé – Aquele que é! Aquele que é o Senhor dos exércitos de Israel! Aquele que é um! Javé será o único Deus para Israel e Israel será possessão eterna para Javé. Assim, Javé, o Santo de Israel, exige que os seus o adorem com exclusividade e santidade.
É nesta perspectiva que o nome revelado é atribuído a Jesus – o único que pode possuir todos os predicados necessários para portar este nome. Jesus é o Javé encarnado; e adorar a Jesus é adorar a Javé, cultuar com santidade a regozijo a Jesus é cultuar com santidade e regozijo a Javé. Ele foi cantado e reverenciado em sua entrada triunfal em Jerusalém (Lc 19:38), um prenúncio da glorificação final que caberá somente a ele. Montado em um jumento, Jesus recebeu a adoração nas palavras do Salmo 118:26:
Bendito aquele que vem em nome do Senhor!
ברוך הבא בשם יהוה

Postado por Jabes Nogueira Filho às 08:30
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