AP - Leon Brown tinha 15 anos quando foi condenado injustamente por estupro e morte
Em 1983, autoridades encontraram o corpo seminu de Sabrina Buie, de 11 anos, perto da cidade de Red Springs. Ela apresentava sinais de estupro. McCollum, que tinha 19 anos, e Brown foram presos pela polícia semanas mais tarde. Mas não havia qualquer prova física que os vinculasse ao crime. Depois de cinco horas de interrogatório, sem a presença de parentes ou advogado, McCollum confessou o crime. O irmão mais novo também assinou uma confissão escrita pelos detetives.
Ao irem a julgamento, ambos voltaram atrás, dizendo que tinham sido obrigados a confessar. No entanto, mesmo com a investigação falha, ambos foram considerados culpados e condenados à morte. A sentença de Brown acabou sendo reduzida para prisão perpétua, sendo condenado apenas pelo estupro. Já McCollum aguardou no "corredor da morte" durante três décadas.
Ao longo de todos os anos que se seguiram às confissões forjadas, os irmãos insistiram na sua inocência e apresentaram diversos apelos. Em 2010, a Comissão de Inquéritos de Inocência da Carolina do Norte assumiu o caso e descobriu provas que os advogados dos homens desconheciam. Os indícios comprovavam que não havia qualquer vínculo entre os irmãos e a vítima, mas implicavam Roscoe Artis, de 74 anos, que morava perto de onde a menina foi encontrada morta. Embora Artis não fosse um dos suspeitos inicialmente, ele acabou sendo condenado pelo estupro de outra jovem em circunstâncias parecidas menos de um mês depois da morte de Sabrina Buie.
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