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quarta-feira, 30 de março de 2016

01 - Erros Profissionais a se evitar - Trabalho

A economia do Brasil encolheu e as oportunidades profissionais minguaram. Vagas fechadas, demissões em massa e expectativa negativa dão contornos dramáticos ao cenário de emprego. Se por um lado há aqueles profissionais de olho nas oportunidades que uma crise pode trazer, há quem faça tudo errado e aumente as chances de perder o emprego.
Mas, quais seriam estes erros? É o que EXAME.com foi investigar com especialistas, gestores e profissionais da área de recursos humanos. Confira quais são os piores comportamentos que uma pessoa pode ter neste período.

1. Pessimismo extremo
“Um dos piores defeitos é achar que absolutamente tudo vai dar errado, comportando-se com pessimismo diante da crise”, diz João Roncati, diretor da People & Strategy.
A atitude é ainda mais dramática e prejudicial para o clima de trabalho quando vem de um gestor. “Em momentos de crise, espera-se uma postura mais madura dos profissionais”, diz Camilla Padua, gerente de Rh da Evino.

2. Otimismo extremo
“Por outro lado, o otimismo cego é um erro. O profissional deve estar bem informado a respeito do cenário para saber até onde pode ir e como poderá fazer a diferença”, diz Roncati. Comportamentos panglossianos serão encarados como sinal de ingenuidade e desinformação.

3. Especulação
“Contamina todo o ambiente”, diz Fernanda Pancheri, diretora da Note! Comunicação. Locutores da rádio-peão que engulam seco e profetas do Apocalipse que se cuidem. Mas semear fofocas, discórdia e espalhar o pânico no escritório é um péssimo comportamento, segundo os entrevistados.
De acordo com a gerente de Rh da Evino, tem profissional que se desespera e tira conclusões precipitadas e, na maior parte das vezes, fora da realidade. “No momento de crise a tensão é maior para todos. No entanto alguns exageram, uma pessoa passa e não dá bom dia, o outro já acha que será demitido”, diz.

4. Heroísmo
“É um erro grave, o profissional achar que sozinho vai conseguir resolver todos os problemas”, diz Roncati. Quem banca o herói, se desgasta e só revela a própria incapacidade de trabalhar em equipe.

5. Insistir em projetos caros e incertos
Difícil encontrar uma empresa que ainda não tenha ajustado custos para sobreviver à crise. “Gestores buscam alternativas de redução de custo e o profissional deve estar ciente que sugestões de projetos que, pelo contrário, tragam exigências ligadas a aumento os custos, podem não ser bem vistas”, diz Fernanda, da Note Comunicação. É importante entender o momento pelo qual a empresa atravessa e propor projetos que se encaixem no contexto da melhor forma.

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