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Scott Kelly passou 340 dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), local onde realizou diversos experimentos científicos. A temporada representa um recorde para astronautas americanos, tempo semelhante ao que os viajantes espaciais devem levar para ir e voltar a Marte. O astronauta retornou à Terra na semana passada e alguns dados coletados pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) já começou a divulgar alguns dados, e eles são impressionantes.
Segundo o site Gizmodo, Scott Kelly, que tem um irmão gêmeo idêntico, está agora 5 cm mais alto. Mas o que para nós parece incrível, para a Nasa era já um efeito esperado: pela falta de gravidade, a espinha dorsal tende a se alongar. A altura, contudo, não deve durar muito tempo, uma vez que o astronauta está novamente sob os efeitos da gravidade. Outras questões estudadas pelos cientistas no corpo de Scott Kelly incluem o que a ausência crítica de gravidade faz com a nossa visão, e se a radiação adicional mexe em nosso DNA. O corpo de Scott vai ajudar a Nasa a compreender o que os futuros exploradores de Marte vão enfrentar ao longo do caminho.
“Eu gosto de chamar isso de a investigação biomédica mais complexa já feita na estação espacial,” diz John Charles, cientista-chefe do Programa de Pesquisa em Seres Humanos da NASA, ao Gizmodo.
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