As doenças pulmonares – câncer de pulmão, enfisema, bronquite crônica – são lembradas, na maioria das vezes, quando se pensa nas consequências do tabagismo sobre a saúde. Mas, uma vez que o consumo de cigarros pode afetar quase todos os órgãos do nosso corpo, não é surpresa que a saúde bucal também esteja incluída.
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) informa que o tabagismo é a principal causa de morte e doenças nos EUA. Assim, se a pessoa consome cigarros, charutos ou outro produto com tabaco, o fato permanece: não existe nível sadio de exposição em um produto com tabaco, mesmo de derivado. Se a pessoa estiver em risco para doenças relacionadas ao tabaco, incluindo aquelas que afetam a saúde bucal, o que determinará o prognóstico é por quanto tempo ela foi fumante e do número de cigarros consumidos por dia.
O câncer bucal envolve a mutação gradual das células sadias na boca e pode ocorrer de diversas maneiras. O tabagismo desempenha papel significativo em muitos casos de câncer bucal diagnosticados a cada ano.
Um estudo da Universidade da Califórnia mostrou que 8 entre 10 pacientes com câncer bucal eram fumantes. Sempre que a pessoa inala, as substâncias químicas prejudiciais dos produtos com tabaco passam primeiro pela boca e pela garganta antes de atingir os pulmões.
Com o tempo e a exposição continuada, essas substâncias podem causar mudanças na cavidade bucal, que podem levar ao câncer bucal. Entretanto, essa é uma doença passível de prevenção. Ao evitar o tabagismo e outros comportamentos de alto risco, e ir regularmente ao dentista para consultas de rotina, a pessoa poderá se prevenir do câncer no futuro.
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