"O tratamento do câncer de mama evoluiu muito nos últimos anos, permitindo maior chance de cura e maior sobrevida", afirma Wesley Pereira Andrade, cirurgião oncologista e mastologista do A.C.Camargo Cancer Center.
Um exemplo disso é que, hoje em dia, entre 60% e 70% das cirurgias do câncer de mama conservam os seios – ao contrário de algumas décadas atrás, em que a única opção era a retirada total da mama, a mastectomia. Atualmente, o procedimento é indicado apenas em casos avançados da doença, quando o tumor é muito grande ou quando se tem doença em vários locais da mama ao mesmo tempo (doença multicêntrica).
Além das intervenções cirúrgicas serem menos invasivas, nem toda paciente precisa se submeter a radio ou quimioterapia, que podem ser indicadas para complementar o tratamento cirúrgico e assegurar a eliminação total da doença.
Outra forma de tratamento muito importante é a hormonioterapia, realizada em mulheres que possuem receptores hormonais positivos – ou seja, cujo câncer de mama é estimulado pelos hormônios femininos (estrogênio e progesterona). Esses hormônios estimulam o crescimento das células e podem causar o tumor. De acordo com dados do Inca, aproximadamente 60% das mulheres têm tumores com receptores hormonais positivos. O bloqueio desta via de produção, em suas diferentes etapas, é o alvo principal da hormonioterapia, que é feita por via oral através do uso de um comprimido ao dia, durante cinco anos.
1°.out.2013 - O Palácio do Planalto em Brasília foi iluminado de rosa por ocasião da campanha Outubro Rosa.
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