Segundo o médico Gustavo Johanson, do núcleo de Medicina do Viajante da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a pertinência do uso do medicamento por viajantes deve ser analisada individualmente. Ele diz que, em países onde a incidência do Plasmodium falciparum é alta, o tratamento é normalmente indicado – a menos que o visitante passe pouco tempo no local e não se exponha a ambientes externos, como é geralmente o caso de executivos em curtas viagens de trabalho. O Itamaraty, contudo, não faz qualquer menção aos diferentes riscos associados a tipos distintos de viajante.
Em nota , o órgão diz que os consulados brasileiros no exterior têm autonomia para redigir os textos sobre os países "de acordo com seu conhecimento da realidade local. Não há a pretensão de que a informação no portal seja exaustiva nem de que substitua outras orientações que o viajante deve procurar, especialmente ao viajar a países menos conhecidos. Atualização rápida e a harmonização de um grande volume de informações é um desafio".

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