Total de visualizações de página

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

01 -Especial: Zoologico Humano - Comportamento/Sociedade

Não se tem mais notícia de pessoas expostas como se fossem atrações de circo, mas conceito de 'selvagens' permanece, como hotel que reproduz favela africana. Zoológicos humanos, travestidos sob o nome de "exposições étnicas", trataram seres humanos - especialmente tribos indígenas - como se fossem atrações de circo nos séculos 19 e 20.


Um aldeia do Congo, então colonizado pela Bélgica, foi reproduzida na Feira Mundial de Bruxelas, em 1958. Foto: Reprodução

Vários países do hemisfério norte organizaram exposições cujos "números" principais eram desempenhados por humanos apresentados como selvagens. Um dos mais chocantes foi a reprodução de uma tribo congolesa, país então colonizado pela Bélgica, durante a Feira Mundial de 1958. Cercada de brancos, crianças negras recebiam alimentos "ocidentais" como se fossem animais.
A história conta, mas muita gente sequer imagina que um dia negros, índios e esquimós foram tratados literalmente como animais. A partir de 1935, a Europa começou a receber zoológicos humanos. Neles, pessoas brancas observavam negros, índios e esquimós em cativeiro.
Até o início do século XX, os africanos foram mantidos em zoos em Antuérpia, Basileia, Berlim e Londres. Andavam com trajes típicos e eram obrigados a levar um estilo de vida tradicional: plantando, fazendo esteiras e cozinhando. Apesar de terem acabado durante a II Guerra Mundial, os zoológicos humanos foram responsáveis pela morte de vários negros em cativeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário