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quarta-feira, 25 de setembro de 2013
03 - Lehman Brothers, você lembra? - Economia
Um dos setores mais atingidos pela crise foi o financeiro. O que mais marcou seu início foram os destinos das instituições financeiras, das seguradoras e das empresas de refinanciamento de hipotecas – os grandes protagonistas dessa tormenta vivida pela economia mundial.
Com a quebra do Lehman Brothers, outros bancos (comerciais) fecharam suas portas. Nos três primeiros anos depois do estopim da crise, 380 deixaram de funcionar. Hoje, completados cinco anos, o número subiu para 480, de acordo com o Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC).
Também envolvida no miolo da crise, correndo risco de ter de encerrar suas atividades em 2008, a maior seguradora dos EUA foi salva pelo Banco Central dos EUA na época. Em troca de um empréstimo de US$ 85 bilhões, a instituição ficou com 80% do seu controle. Com o passar dos anos, a empresa mostrou uma recuperação melhor do que a esperada. Em 2009, voltou ao azul e em 2012 registrou lucro de US$ 3,4 bilhões.
Quanto às empresas refinanciadoras de hipotecas, Fannie Mae e Freddie Mac, o destino foi parecido. Arrastadas pela crise dos empréstimos imobiliários, as companhias foram colocadas em setembro de 2008 sob tutela do Estado federal, que desembolsou US$ 180 bilhões para evitar concordata e mais tarde voltaram a registrar ganhos.
O governo de Barack Obama, eleito em 2008, no auge da crise, teve que aprofundar a intervenção do Estado em seu primeiro ano de governo e, em fevereiro de 2009, pouco depois de assumir, lançou um plano de reativação de US$ 787 bilhões destinado a fomentar o consumo e o vital setor imobiliário. Ainda falta regulamentação do mercado financeiro dos EUA, mas alguns progressos já podem ser vistos, como a aprovação de uma lei para “reformar” Wall Street.
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