Além disso, também aumentou os gastos públicos, com subsequente queda do chamado "superávit primário" (economia feita para pagar juros da dívida pública). Apesar de todas estas medidas, o PIB não mostrou um crescimento contínuo. Depois de recuar 0,3% em 2009 e de crescer fortemente no ano seguinte (7,5%), voltou a desacelerar em 2011 e 2012.
A inflação, por sua vez, recuou em 2009 com o fraco nível de atividade, ficando em 4,31%, mas, também pelas medidas de estímulo, voltou a ganhar força nos anos seguintes e desde 2010 tem oscilado ao redor de 6%. Ao mesmo tempo, a balança comercial também registrou deterioração.
Nos últimos anos, os efeitos na economia brasileira não têm sido muito animadores: dólar alto, fraco resultado comercial, com déficit na parcial deste ano até agosto, juros em alta para combater o crescimento da inflação, desaceleração do emprego formal e dificuldades para engrenar um crescimento maior do PIB. A estimativa do mercado é de uma alta de 2,3% para 2013.
Pois é, os reflexos sobre a criação de dinheiro que os bancos fazem é algo inexplicável. Ainda mais inexplicável é como isso pode trazer consequências aos segmento produtivo, visto que o sistema financeiro não é considerado produtivo, apenas faz parte da cadeia, na transferência de recursos. Muitos foram à falência, sob a promessa de dinheiro fácil.
Isso ainda traz e trará muitos reflexos sobre a economia, no mundo cada vez mais globalizado, e dependente de mecanismos financeiros, que abocanham grande parte dos dividendos...
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